Na opinião do parlamentar, existem forças políticas que querem abolir direitos da população e dos trabalhadores e retirar gastos com políticas sociais conquistados nos últimos anos. “São setores que querem diminuir o salário mínimo, querem atacar os direitos dos nossos aposentados, querem fazer uma política de redução de investimento na saúde e educação. E, para isso, precisam tirar a presidenta Dilma, não por motivos de corrupção”, disse, destacando que Dilma foi eleita com votação expressiva.
O petista ressaltou que foram criados 20 milhões de empregos com carteira assinada. “Foi por acreditar que o trabalho dignifica o homem e a mulher que criamos 20 milhões”, disse, acrescentando que hoje tanto crianças têm acesso à escola como os jovens ao estudo profissionalizante.
Elmano Freitas destacou que, antes do governo petista, era gasto com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) cerca de R$ 1 bilhão para garantir pagamento da faculdade para quem não tinha condições de pagar. Hoje, segundo ele, a despesa aumentou para R$ 27 bilhões por ano, expandindo a oportunidade de jovens terem acesso ao ensino superior.
No entanto, o petista disse ser contrário à política econômica atual, defendo que o pobre seja eximido da crise e tributação para “os grandes”, como o setor financeiro. “A política econômica que está em curso não ajuda o setor produtivo”, acrescentou.
Em relação ao retorno da CPMF, defendeu o estabelecimento das taxações em movimentações acima de R$ 4 mil. “Temos que tirar o povo pobre de qualquer (taxa) CPMF”, defendeu.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) disse que o “País tem uma carga tributária insuportável, e a reforma não sai do papel”. O parlamentar criticou também a falta de sintonia entre os poderes, afirmando que isso “não é bom para o País”. Em relação à CPMF, criada, segundo ele, com o intuito de melhorar sistema de saúde, afirmou que houve desvio de finalidade, e isso foi admitido pelo próprio governo. “E o pior foi que o PSDB tirou dinheiro e o governo que entrou e deveria corrigir não corrigiu”, analisou.
LS/JU