Na avaliação do parlamentar, além de compensar a defasagem da tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), a nova contribuição possibilitaria “maior investimento nos programas de saúde da família, a cobertura de 100% em todos os municípios brasileiros e recursos para o acesso da população ao atendimento especializado”.
De acordo com Dr. Santana, o SUS é um sistema que garante atendimento a 11 milhões de pessoas por ano, fazendo três milhões de partos e 400 milhões de consultas. O petista ressaltou que o Brasil gasta, por meio do sistema, mais do que qualquer outro país do mundo e possui um programa contra a Aids que é referência internacional.
Mesmo contrário à política proposta pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, Dr. Santana acredita que a volta da cobrança vai taxar os ricos. “Defendo que essa contribuição seja paga pelas grandes fortunas e ricos. O que nós queremos é que os grandes paguem para que os trabalhadores tenham saúde de qualidade”, acrscentou.
Em aparte, João Jaime (DEM) se mostrou contrário à volta do tributo e disse que “não dá mais para submeter a sociedade a todos os erros da presidente Dilma”. E que as dificuldades do País são fruto de medidas tomadas pelo próprio Governo Federal, que beneficia os banqueiros.
O deputado Ely Aguiar (PSDC) endossou o pronunciamento de João Jaime e disse que “vê utopia no que o PT defende, pois foi um partido em que o País acreditou e, em 12 anos, colocou o Brasil no fundo do poço”. Quanto à CPMF, disse que já foi gerenciado pelo PT, e não melhorou a saúde do País. “Trazer de novo é massacrar a sociedade brasileira”, reforçou.
LS/AT