Segundo ele, há um crescimento no número de acidentes de trânsito, e os que envolvem motociclistas são mais graves, pois o “para-choque é o próprio corpo humano”. “Muitos dirigem sem capacete e alcoolizados, tornando ainda maiores os riscos dos acidentes”, alertou o parlamentar.
Lulcívio Girão frisou que Fortaleza é a terceira cidade com maior número de acidentes, e Barbalha é a primeira do País - em termos proporcionais. “É importante também que, na venda da moto, o adquirente apresente a habilitação para conduzir o veículo”, sugeriu.
O deputado também defendeu a gestão de familiares dele, por cerca de 20 anos, na saúde do município de Maranguape. Segundo Lucílvio Girão, a cidade tinha um atendimento considerado de excelência. Porém, ele criticou que, hoje, a população precisa recorrer ao município de Maracanaú, pois o atendimento está deficiente na cidade. “A emergência está há dois meses com ar-condicionado quebrado”, informou.
Em aparte, o deputado Odilon Aguiar (Pros) defendeu a que a fiscalização de trânsito seja municipalizada. Segundo ele, o número de acidentes caiu em 50% em Tauá, após a adoção dessa medida. Além disso, a transferência de acidentados da cidade para os hospitais de referência diminuiu 70%.
O deputado Danniel Oliveira (PMDB) defendeu que a Assembleia debata a questão dos acidentes de moto, devido à gravidade do problema. Ele lembrou ter apresentado, no ano passado, projeto de lei determinado a pintura das faixas de trânsito com tinta antiderrapante e fluorescente, o que evitaria acidentes. Porém, o projeto foi reprovado. O parlamentar defendeu também a realização de campanhas educativas para conscientizar os condutores.
Já o deputado Leonardo Pinheiro (PSD) avaliou que os acidentes de motociclistas podem ser considerados uma epidemia. “Tem de ter fiscalização, educação, repressão e multa”, destacou.
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