Segundo o parlamentar, o HGF está com dificuldades, e alguns procedimentos não estão sendo feitos. “Ficou claro, com a palestra do doutor Romero, que o que falta é entrosamento entre Governo Federal, Governo Estadual e Prefeitura. Inclusive, por conta da falta de repasse da Prefeitura, o hospital está sem realizar alguns dos procedimentos”, apontou.

O deputado salientou a necessidade de promover uma mesa-redonda e debater o tema da saúde pública e do Hospital Geral, com o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Prefeitura, entre outros. “É preciso uma conversa franca. Não podemos apenas ficar jogando a responsabilidade de um para outro”, afirmou.

Em aparte, o deputado Wellington Landim (Pros) frisou que não se pode colocar a culpa do caos da saúde nas costas do governador Camilo Santana. “Problemas na saúde estão acontecendo em todo o Brasil. O governador está querendo fazer uma mudança na gestão”, adiantou.

Já o deputado Carlomano Marques (PMDB) ressaltou que o Hospital Geral recebia R$ 21 milhões e passou a receber R$ 11 milhões. “O governador passou a faca no orçamento do hospital. Não podemos aceitar isso. O HGF representa o que existe de mais consciente na medicina do Ceará”, assinalou.

Segundo o parlamentar, o diretor do HGF informou que o Governo Federal repassa verba, mas, desde 2005, a Prefeitura de Fortaleza recebe o dinheiro do Governo Federal e não repassa o que é devido ao Hospital Geral. “O doutor Romero nos disse também que existe muita fila no hospital, e a sala de cirurgia está sem funcionar porque não tem gente. Isso é como comprar cavalo inglês de alto custo e não ter o dinheiro para a ração”, criticou.

O deputado Leonardo Pinheiro (PSD) destacou a importância da vinda do diretor do Hospital Geral para a Assembleia e explicou que parte dos recursos do Hospital Geral vem da tabela do SUS, que não é corrigida ha anos.
GM/AT