Welington Landim também criticou as lideranças políticas que estariam por trás das manifestações. Segundo avaliou, não há legalidade nenhuma em se realizar um impeachment da presidente Dilma Rousseff. “A população está reivindicando o impeachment por influência de outras cabeças, sem saber nem pelo que está protestando”, afirmou.
Ainda segundo o deputado, “isso é resultado de má vontade da imprensa, que não publica um editorial claro explicando à população a ilegalidade de um impeachment nesse momento”. O parlamentar considera a reforma política como a solução mais viável para essa crise, e, segundo sua opiniao, a Assembleia Legislativa deve assumir papel de protagonista nesse processo. Welington Landim sugeriu que o Parlamento cearense elabore um documento com os pontos que considera fundamentais para uma reforma e o envie ao Congresso Nacional. “Não queremos esse País derrotado e nem é de interesse de ninguém ver o Brasil quebrado” ponderou.
Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) salientou que o PMDB não defende o impeachement. “Pelo contrário, queremos fortalecer a presidente Dilma Rousseff, que tem um mandato legítimo”, disse.
Ele ressaltou, entretanto, que a presidente precisa “realizar um gesto. Precisa situar a população do que acontece”. Para o peemedebista, “não há necessidade de 39 ministérios ou 30 mil cargos comissionados”. O impeachment, segundo ele, é discurso de “subintelectual”.
PE/AT