De acordo com o parlamentar, apesar de toda o rigor do concurso, os aprovados ainda não foram convocados porque a maioria dos cargos são ocupados por funcionários terceirizados. “Fui procurado por um grupo de concursados para defender seus pleitos e, com essa reunião, queremos resolver de forma pacífica essa demanda”, disse Capitão Wagner.
O deputado comentou, ainda, que o valor pago aos terceirizados seria suficiente para pagar o salário dos concursados. “O Judiciário cearense foi considerado o segundo mais lento do País justamente por conta de suas terceirizações. Enquanto isso, pessoas qualificadas que passaram no concurso esperam para ocupar seus cargos”, criticou.
Outro ponto destacado por Capitão Wagner é a questão de funcionários cedidos pelo Tribunal de Justiça a algumas prefeituras. “Se o município está sustentando funcionários de determinada vara, me pergunto como um juiz agirá quando houver alguma ação contra aquela prefeitura”, questionou.
Em aparte, o deputado Elmano Freitas (PT) declarou apoio aos concursados. “Não faz sentido terceirizados desempenharem atividades que competem a cargos efetivos, principalmente quando houve um concurso para essas funções. Quem deve ocupar o cargo é quem foi aprovado pelo concurso. É uma questão de mérito”, defendeu o petista.
Já o deputado Renato Roseno (PSOL) sugeriu a formação de uma comissão de deputados para ir ao encontro da presidenta do Tribunal de Justiça para discutir a situação dos concursados. .
LA/GS