Ferreira Aragão avaliou que o problema da seca no Ceará só não é resolvido devido à existência de uma “indústria da seca”. De acordo com o pedetista, “chove muito no Nordeste, mesmo em anos de seca”. “O problema é que não sabemos como aproveitar a água de superfície. E ainda tem o fato de que nossos grandes açudes desperdiçarem muita água jorrando-a no mar”, disse.
O deputado também criticou as previsões “apocalípticas” divulgadas pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). “Quando eles dizem que vai ser a pior seca em muitos anos, isso certamente reflete na indústria, no comércio e na vida do cidadão”, opinou. Ferreira Aragão pediu que a Funceme seja “mais moderada em suas previsões”.
O parlamentar criticou, ainda, deputados estaduais que elaboram projetos cujo teor é de competência federal. Como exemplo, ele citou projetos que propõem a redução da maioridade penal em outros estados. “Não é competência nossa versar sobre isso”, ressaltou.
Ferreira Aragão também lamentou as restrições para a atuação dos parlamentares. “Temos muitas limitações que nos impedem de fazer pelo povo o que ele realmente precisa. Eu acho que temos feito até demais, dentro do que é permitido por lei”, avaliou.
PE/GS