De acordo com Danniel Oliveira, a ideia é abrir democraticamente o debate sobre a reforma política, respeitando a vontade da maioria. Segundo ele, a pesquisa aborda temas como financiamento público de campanha, o fim das coligações, as cláusulas de barreira, além do voto distrital ou em lista fechada.
O peemdebista afirmou ainda que vai solicitar, em requerimento, a vinda do presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha, e do presidente nacional do PMDB, Michel Temer, para debater as propostas de reforma política na AL. “Esses debates estão acontecendo em todos os estados e o Ceará precisa entrar nessa discussão”, assinalou.
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) ponderou que alguns desses modelos de sistemas de voto podem “não dar certo no Brasil”. Para ele, o grande problema da política no Brasil é a quantidade absurda de partidos. “Teremos 22 partidos representados aqui na AL na próxima legislatura, vai ser muito complicado”, avaliou.
Para o parlamentar, a solução seria reduzir o número de partidos e atacar o Caixa 2, pois todos sabem que financiamento de campanha não existe. “O que existe é Caixa 2, que a Polícia Federal não tem condições nem de investigar, nem de detectar”, disse.
Já o deputado Lula Morais (PCdoB) avaliou que a proposta de reforma política elaborada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é a que faz mais sentido. O parlamentar explicou que a proposta não mexe na Constituição, preserva as coligações, divide a eleição em dois momentos distintos, e acaba com o financiamento de campanha. “Este último o carro-chefe da corrupção no Brasil”, afirmou
PE/AT