Dedé Teixeira informou que durante o debate a ministra apontou vários avanços sociais do País. Segundo o parlamentar, nos últimos 10 anos, 2,2 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza, sendo a principal razão para esse resultado o programa Bolsa Família. “No debate também foi desmistificado que os participantes do programa não querem trabalhar: 75% dos beneficiários possuem um emprego”, destacou o petista.
O parlamentar ressaltou ainda que a média do benefício é de R$ 170, e considerou que é preciso enfrentar a questão do preconceito, que é muito sério. “Quem entende o significado da fome e da miséria, valoriza o programa Bolsa Família”, asseverou.
O deputado informou que os organismos internacionais excluíram este ano o Brasil do mapa da fome. “É preciso entender que as pessoas não vão ter mais filhos nem recusar o emprego por causa do Bolsa Família. Mais de um milhão de pessoas, 200 mil somente no Ceará, deixaram o programa por não mais se enquadrar no perfil dos beneficiários.
Para Dedé Teixeira, sair do mapa da fome é um momento significativo para o País. “É preciso compreender a importância da implementação de um programa como esse. Outra melhoria apontada pela ministra, segundo informou o parlamentar, foi a redução da desnutrição, a qual tem impacto direto na capacidade cognitiva das crianças. O problema foi reduzido drasticamente. Hoje, apenas 2% das crianças são desnutridas, quando em 2003 esses números eram de 18% dos recém nascidos”.
Dedé Texeira também assinalou que vale a pena participar da Bienal Internacional do Livro. “É um importante evento, com a participação de alunos e professores. Se configura em um belíssimo espaço de cultura. Quero parabenizar a todos os envolvidos na organização do acontecimento”, disse.
O parlamentar revelou ainda que assistiu ao programa Entre Aspas, da Globonews, no qual foi abordada a queda do preço do petróleo no mercado internacional. Segundo ele, essa redução do valor irá causar mudanças no cenário da Petrobras, já que o a empresa estatal depende dos preços da matéria-prima para equacionar os investimentos.
Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (PR) considerou que hoje vivemos a maior seca da história e, ao contrário do que ocorria em outros anos, ninguém está morrendo de fome ou de sede. O parlamentar lembrou que, em 1877, houve uma seca que matou um terço dos cearenses de fome e de sede. “Contudo hoje, mesmo com a longa estiagem, não há um só caso de cearense que morreu de desnutrição. Além do Bolsa Família, há também o Garantia Safra, o Pronaf, e muitos outros programas, como o da aposentadoria do trabalhador rural, que asseguram a sobrevivência com dignidade da população.
Em seu aparte, Leonardo Pinheiro rebateu ainda as críticas ao Bolsa Família. "Dizer que as pessoas não querem trabalhar por causa de Bolsa Família é uma grande maldade. Todos almejam uma qualidade de vida melhor”, avaliou.
JS/AT