Baseado em matéria veiculada pelo jornal Valor Econômico, o parlamentar garantiu que o segmento mais alto da sociedade não teve nada alterado em seu rendimento financeiro nos últimos oito anos que pudesse justificar a acusação de que os mais abastados estariam à margem do crescimento econômico.
“Não ha razão para essa classe estar reclamando. A taxa de juros cresceu de 7,55% para 11%, até para efeitos do próprio controle inflacionário brasileiro e para aumentar o ingresso do capital internacional. Não é difícil diagnosticar que, a partir de janeiro, vai haver uma retomada da elevação da taxa de juros, aumentando a renda daqueles que são mais abastados”, esclareceu.
De acordo com Mauro, o controle da inflação acontecendo, serão preservados preços e o salário brasileiro, mas, para ele, o aumento no preço da energia sinaliza o aumento da inflação, que resulta no aumento da taxa de juros. “A minha previsão para o reflexo da inflação é de aumento na energia, que já é esperado para dezembro ou janeiro”, explicou.
Em aparte, o deputado Lula Morais (PCdoB) fez um comparativo da taxa de energia com a alta nos preços dos alimentos no Brasil, questionando se a seca estaria elevando esse percentual, mas, com a chuva, os preços poderiam voltar ao normal. Em resposta, Mauro disse que, com chuva ou não, a energia continuaria com seus reajustes.
LA/JU