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Coluna Política - QR Code Friendly
Quinta, 04 Setembro 2014 07:05

Coluna Política

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  Mudanças bruscas de estratégia em campanhas eleitorais não ocorrem por acaso. As grandes coligações gastam quantias significativas na realização de pesquisas e acompanham meticulosamente as alterações no humor dos eleitores. Inclusive, são feitas medições dia a dia para captar logo as oscilações e agir para contornar crises ou aproveitar chances de avançar. Na sexta-feira passada, a campanha de Eunício Oliveira (PMDB) já adotou postura muito mais agressiva em relação à administração de Cid Gomes (Pros). Abandonou o estilo adotado até então, de críticas até leves e muitas propostas. Partiu para a ofensiva direta. O tom do programa, antes leve, voltado para a trajetória do candidato e suas propostas, ganhou contornos mais graves. O primeiro alvo foi a segurança pública. A mudança de comportamento era o prenúncio do que a pesquisa O POVO/Datafolha revelaria ontem pela manhã e do que o Ibope confirmou na noite de ontem. O momento é evidentemente difícil para a campanha oposicionista, mas o cenário mais provável, hoje, permanece sendo de vitória de Eunício no primeiro turno. Porém, mais uma semana de crescimento de Camilo Santana (PT) neste ritmo e os dois praticamente empatam. Para o peemedebista, é preciso reverter a tendência. Com mais de um mês até a eleição, é sempre um risco a decisão a se tomar. É hora de partir para o tudo ou nada? Vale à pena arriscar, com o perigo de perder tudo? Afinal, Camilo tem subido muito, mas Eunício caiu proporcionalmente pouco. No Ibope, apenas oscilou, dentro da margem de erro. A postura mais agressiva tenta tirar votos do adversário, mas corre o risco de aumentar a própria reação. Por outro lado, não dava para o peemedebista assistir parado ao avanço do candidato governista. As últimas horas seguramente devem ter sido de muita dor de cabeça no comitê do líder das pesquisas para decidir qual o rumo seguir. OS MELHORES NÚMEROS PARA CAMILOO número mais favorável para Camilo Santana na pesquisa O POVO/Datafolha nem é o crescimento de 12 pontos percentuais na pesquisa estimulada. É, na verdade, o avanço de 11 pontos na pesquisa espontânea. Primeiro, porque significa muito mais, proporcionalmente. O petista passou de 7% para 18%. Além disso, ele já está tecnicamente empatado com Eunício Oliveira, que tem 19%. Outro número extremamente favorável é outro empate técnico, em Fortaleza e Região Metropolitana: 33% de Eunício contra 32% de Camilo. Porém, como a coluna destacou ontem, o crescimento inicial de Camilo era previsível e natural, embora não fosse possível estimar quanto. Esse avanço era o mais esperado e, também, o mais fácil. O futuro é a interrogação. A RESISTÊNCIA DE EUNÍCIOA pesquisa Datafolha, porém, traz alguns números positivos para Eunício. Primeiro, a estabilidade de sua rejeição, que é ainda a menor, apesar de sua queda nas intenções de voto e do avanço de seu adversário. Outra boa notícia é a vitória num eventual segundo turno. Mas, principalmente, sua resistência, ou resiliência – capacidade de suportar as adversidades. Desde a pré-campanha, o peemedebista tem sempre se mantido acima do patamar de 40% das intenções de voto. O índice é muito significativo. Suas intenções de voto apresentam, até aqui, incrível índice de consolidação. AS QUESTÕES CRUCIAISComo escrevi no Blog Eleições 2014, do O POVO (leia aqui: http://bit.ly/1rrm98G) a grande questão, de agora em diante, é se Camilo será capaz de manter o crescimento, em que ritmo isso se dará e se Eunício será capaz de sustentar seu patamar. O PRIMEIRO TETO DE MARINANo último sábado, a coluna publicou análise do publicitário Ricardo Alcântara, militante da Rede Solidariedade, sobre o crescimento de Marina Silva (PSB) e suas perspectivas (leia aqui:http://bit.ly/1w7QREj). Relembro trecho dela: “Logo mais, (Marina) encontrará seu ‘primeiro teto’, isto é, o limite do que pode ser alcançado nesse impulso inicial, de base mais emocional. Adiante, o eleitor submeterá sua escolha a uma avaliação mais racional. Quando esta hora chegar, sua candidatura já deverá, para que possa pelo menos manter o nível alcançado, estar bem posicionada: o que é, o que representa, o que deseja fazer. E até lá, operando contra a construção de seu posicionamento, o assédio crítico do governismo nas redes sociais e do espectro conservador por meio dos grandes grupos de comunicação”. As pesquisas Datafolha e Ibope mostram que Marina chegou a esse “primeiro teto” de que falava Alcântara. Sobre Camilo Santana, tratei acima da dúvida sobre a possibilidade de manter o crescimento. Sobre Marina, parece ficar claro que seu impulso inicial se esgotou. Agora, a candidata precisará mostrar mais. ATRÁS NA PESQUISA, MAURO DEMONSTRA CONFIANÇACamilo conseguiu, na pesquisa Datafolha de ontem, mostrar que sua candidatura é viável. Que pode ser eleito. Isso Mauro Filho (Pros) ainda não conseguiu demonstrar em números, na eleição para o Senado. Tasso Jereissati (PSDB) tem 34 pontos de vantagem. Praticamente não houve movimentação. Mas Mauro ontem esbanjava otimismo de que o avanço de Camilo chegará a ele. Hoje, na visita de Dilma Rousseff (PT), conta com gravação da presidente a seu favor.
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