A parlamentar afirmou que repudia a atitude de ambos, que não condiz com as posições que ocupam. “Devemos esperar de quem ocupa cargos públicos, tolerância, capacidade de diálogo e capacidade para ouvir as críticas. Se algum dos dois tem denúncias a fazer, que façam de maneira responsável e compromissada com a verdade”, declarou a deputada.
Eliane Novais afirmou ainda que aceitar a crítica e a divergência é uma premissa que deve ser obrigatoriamente adotada por qualquer representante do poder público. “Se o secretário Ciro Gomes pretende seguir essa linha de debate, que se afaste do seu cargo ou tire licença, para que assim possa continuar a coordenar a campanha do seu candidato ao Governo do Estado”, afirmou Eliane Novais.
Ela lembrou ainda o episódio em que o secretário Ciro Gomes teria chamado de “oportunistas” os manifestantes que ocupavam a avenida que dá acesso ao aeroporto, em junho de 2013, e também o episódio em que ele teria chamado de “maconheiros” e “desocupados” os manifestantes do movimento “Ocupe O Cocó”. A deputada recordou ainda que o secretário teria tido um desentendimento com professores, durante uma greve de 2011, e que, recentemente, teria agredido estudantes durante um protesto no município de Iguatu.
A deputada ressaltou que a população já enfrenta problemas como violência e a seca, e que as soluções para esses problemas deveriam ser o foco dos embates políticos.
Em aparte, o deputado Danniel Oliveira (PMDB) ressaltou a importância de focar no debate político e ouvir a população para que as campanhas mantenham o bom nível. Segundo ele, o vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena, não baixou o nível, mas apenas respondeu as acusações do secretário e pediu provas dessas acusações.
O deputado Roberto Mesquita (PV), também em aparte, pediu que o debate foque nos problemas do Estado e que haja alto nível durante a campanha.
JM/CG