De acordo com Eliane, a seleção brasileira foi perseguida pela arbitragem. “A Fifa fechou os olhos para as marcações que cometeram em nossos jogadores, para as perseguições”, afirmou, ressaltando que as regras do jogo deveriam ser iguais para todos.
Esses três itens, conforme relatou, macularam o padrão Fifa, “tão exigido de nós, e apenas reforçou sua incompetência e sua capacidade para gerar escândalos um atrás do outro”, disse.
A parlamentar destacou, ainda, o discurso da candidata à vice-presidente da República na chapa do PSB, Marina Silva (PSB), que disse que “o Brasil deve aprender as lições tiradas da derrota de ontem. Estamos tristes com essa derrota, mas devemos acolher e ajudar esses jovens atletas, promissores, que nos darão muito orgulho ainda”.
Em aparte, Antonio Carlos (PT) afirmou que a culpa dos erros ocorridos são das agremiações esportivas, como a Confederação Brasileira de Futebol e a própria Fifa. “Temos que servir como paradigma para que, futuramente, a Fifa não imponha sua lógica aos demais países sede das próximas edições da Copa”, refletiu. Para ele, “a quadrilha que falsificava ingressos ter sido presa no Brasil é um grande mérito”. “Eles já passaram por vários países, mas só aqui foram desbaratados, pela nossa Polícia Federal”, salientou.
Já o deputado João Jaime (DEM) voltou ao tema abordado pelo deputado Professor Pinheiro (PT), em pronunciamento anterior. Segundo ele, o petista tentou passar que seu partido não quer politizar a Copa do Mundo, “mas o faz ao passo que direciona a culpa pelo desabamento do viaduto de Belo Horizonte aos gestores da cidade”. “A responsabilidade pelo acidente, um erro estrutural que poderia ter acontecido em qualquer outra cidade, ainda vai ser apurada”, frisou.
PE/CG