Para Rachel, a aprovação do PNE é uma “grande conquista, realizada com grande participação da sociedade civil organizada”. “No Ceará, percorremos todo o Estado, incorporando propostas no sentido de colaborar e aperfeiçoar o plano. Agora temos que lutar por sua implementação”, defendeu.
Ela pontuou algumas das metas que o plano garante. Entre elas, a universalização da educação infantil e do ensino fundamental, a ampliação de metas na educação do ensino superior e a garantia da educação em tempo integral em 50% das escolas do País. “Isso é importante para darmos o salto de qualidade no que diz respeito ao rendimento dos estudantes, ao combate à evasão escolar e ao enfrentamento de tantas mazelas que vemos na sociedade, como o envolvimento de jovens com as drogas e a criminalidade”, disse.
A petista explicou que toda a rede que colaborou com o aperfeiçoamento do PNE propôs mecanismos efetivos de controle social, como a obrigatoriedade de relatórios bienais sobre andamentos das metas. “Agora, segue essa luta pela efetivação e criação de mecanismos de controle social”, completou.
Em aparte, o deputado Antonio Carlos (PT) ressaltou a questão da valorização do profissional de educação. “Temos que achar uma forma, em âmbito estadual, de associar esses recursos que serão direcionados à educação à valorização dos profissionais. Isso deve ser feito em nível nacional, mas cabe a nós planejar como poderá ser feito aqui”, explicou.
PE/CG