Para o parlamentar, não faz sentido a ex-prefeita agredir um adversário político em pleno restaurante, conforme relatado pelo blog do jornalista Roberto Moreira. “Parece dor de cotovelo pelo sucesso da atual administração, que está fazendo muitas obras, como avenidas, túneis e urbanização da cidade”, assinalou.
Osmar Baquit avaliou que, quando Roberto Cláudio assumiu a prefeitura de Fortaleza, apenas 2,5% das obras de mobilidade urbana previstas para a Copa estavam executadas. Segundo o deputado, o atual prefeito avançou consideravelmente nessa área. “Luizianne não pode usar a força política dela para tentar desclassificar os adversários”, acrescentou.
Para o deputado, Luizianne Lins precisa entender que o seu tempo passou e que ela não fez um bom trabalho, já que não conseguiu eleger seu sucessor. “Ela precisa torcer pelo atual prefeito. Não cabe à ex-prefeita ir a um restaurante proferir insultos”, afirmou.
O deputado Augustinho Moreira (PV), em aparte, disse considerar as declarações da ex-prefeita desequilibradas. “O timing dela passou. Ela não conseguiu dar andamento aos grandes projetos da Prefeitura. Era parceira de Cid Gomes e preferiu enfrentá-lo, para perder a disputa. Não tem sentido agora ela ficar denegrindo a imagem da família Ferreira Gomes”, pontuou.
O deputado Júlio César Filho (PTN) considerou lamentáveis as declarações de Luizianne Lins em um restaurante bem frequentado. “Isso é recalque porque o atual prefeito está mudando a mobilidade urbana, que estava esquecida pela administração anterior”. Segundo Júlio César, uma pessoa pública não pode proferir ataques dessa natureza contra os adversários. O parlamentar também revelou que a área de educação da prefeitura de Fortaleza também está tendo os avanços que a ex-prefeita teve oportunidade de realizar e não fez.
O deputado Lula Morais (PCdoB) adiantou que esteve na recente inauguração da reforma da avenida Monsenhor Tabosa. Ele observou que o convênio que permitiria a utilização de recursos federais para a continuidade da reforma não foram assinados, para que o sucessor não pudesse utilizar essa verba. “Roberto Cláudio teve de ir à Justiça para dar prosseguimento à reforma. Essa atitude foi uma irresponsabilidade, eu jamais poderia concordar com isso”, observou.
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