O deputado acredita que setores conservadores apostavam que o País não chegaria a atingir o patamar divulgado de 2,3% de crescimento do PIB. “É claro que ainda não é o desejado, mas foi bem diferente do que os que desclassificaram o projeto da presidente Dilma esperavam”, pontuou.
Antonio Carlos afirmou que mais relevante do que o crescimento do País é a queda no índice de desemprego. “Temos empregabilidade. As pessoas estão trabalhando e isso gera mais renda. Vivemos o período de menor índice de desemprego do Brasil. Este é o resultado de uma política partidária de Governo, que prioriza o emprego”, ressaltou.
O aumento no PIB, segundo ele, só não foi maior por conta da crise mundial. A atenção agora deve estar voltada para a taxa de juros, afirmou. “É preciso acompanhar bem para que o valor do dólar se equilibre ao ponto de não prejudicar as exportações, mas que não caia o poder de compra do consumidor brasileiro”, assinalou.
O parlamentar disse também que o momento é de otimismo. “É claro que há queixas de setores empresarias que poderiam ter crescido de maneira mais relevante, porém, houve investimento forte do Estado e da União. O Brasil só não cresceu mais que a China e a Coréia do Sul”, afirmou. O deputado ainda destacou o crescimento do setor agropecuário, com a agricultura familiar e o aumento da renda por habitante.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) concordou com Antonio Carlos e citou a importância do PT, nos 20 anos do plano Real. “O PSDB de Fernando Henrique Cardoso teve papel importante, mas foi o Governo Lula que fez a diferença com a política de inclusão social”, enfatizou.
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