O deputado explicou que o empreendimento habitacional com 5.536 apartamentos servirá para abrigar moradores vindos de terrenos desapropriados pelo Estado para execução de diversas obras na Capital. Conforme ele, as famílias já começaram a ser transferidas desde o último sábado (22). O petista relatou a emoção das pessoas que viviam próximas ao conjunto habitacional, sem condições mínimas de higiene, quando receberam as casas. “As casas têm piso de cerâmica e o conjunto habitacional tem campo de futebol e parquinho”, citou.
O petista afirmou que o empreendimento é considerado o maior do Nordeste e o segundo no Norte-Nordeste. “Essa é uma obra belíssima. É um grande passo que Fortaleza e o Ceará estão dando, garantindo cidadania. Todos nós sonhamos em ter uma casa própria”. O deputado disse que o Ceará já ultrapassou as metas estabelecidas na área habitacional. “Só em Fortaleza são mais de 20.500 unidades contratadas e em obras. Isso é uma coisa histórica, que garante a redução do déficit habitacional da Capital cearense”, pontuou.
Em aparte, manifestaram-se os deputados Nenen Coelho (PSD), Heitor Férrer (PDT), Júlio César (PTN), Roberto Mesquita (PV), Ferreira Aragão (PDT) e Ely Aguiar (PSDC) enaltecendo a relevância do empreendimento.
Nenen Coelho ressaltou o orgulho de Camilo Santana por ter tido a participação direta nesse grande projeto. “É um apartamento com boa estrutura em que eles podem viver com dignidade”, acentuou.
Na mesma linha, Heitor Férrer destacou a obra, considerando o projeto elogiável. Para ele, deveriam ser feitos mais projetos nesse sentido por parte do Governo do Estado e que poderiam ser copiados pelos prefeitos.
Júlio César disse que só conhecia o projeto por fora. “Eu me juntei à comitiva para visitar o empreendimento e fiquei impressionado com a qualidade da obra”, disse, afirmando que foi levantada “basicamente uma minicidade”. Roberto Mesquita disse ficar impressionado como uma boa ação pode transformar a vida das pessoas. “Quando se produz uma boa ação como essa, aquecemos a economia”, reiterou.
Ferreira Aragão também enalteceu o projeto, mas cobrou uma forma de evitar a transferência das unidades, pois muitos recebem e depois vendem. Ely Aguiar também louvou a iniciativa. Em relação ao problema levantado por Ferreira, disse que é um problema antigo e que vem desde gestões passadas em Fortaleza. “As pessoas eram cadastradas e vendiam. O imóvel deve ficar para quem for morar nele”, defendeu.
LS/CG