De acordo com Heitor, quando Soraia diz que a meta é buscar conselheiros mais técnicos e menos políticos, não enxerga nenhuma ofensa ao Poder Legislativo. “Estamos tratando de contas públicas, ela está correta. Mas isso não quer dizer que a indicação feita pela Assembleia é errada. Concordo sim que os conselheiros sejam mais técnicos e menos políticos”, declarou.
Sobre a indicação que cabe à Assembleia para a vaga, o deputado aponta a deputada Patrícia Saboya (PDT) como melhor candidata. “A deputada Patrícia reúne todas as condições para ser conselheira do Tribunal de Contas do Estado. Foi vereadora, deputada, senadora, de conduta exemplar na vida pública e privada, exerceu função de presidente da Comissão de Finanças na Câmara dos Vereadores, portanto, dentro do que a Constituição preceitua. A deputada não tem nada que possa ser questionado. Ela tem meu voto”, afirmou o parlamentar.
Heitor comentou, ainda, a decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que a Câmara e o Senado devem voltar a pagar salários superiores a R$ 29,4 mil, que é o teto do funcionalismo público. “Acho uma infelicidade. Esse ministro devolveu os supersalários, mesmo sabendo que os valores não podem exceder o que ganha um ministro do STF, é incondicional. O TCU mandou cortar e ele devolveu. É incompreensível”, criticou.
Em aparte, a deputada Eliane Novais (PSB) concordou com a afirmação de Heitor sobre as vagas para o TCE. “Concordo que a deputada Patrícia seja uma boa indicação para o cargo e vamos cobrar dela uma postura correta”, declarou a deputada.
LA/JU