Baquit enalteceu a postura da família, que autorizou a doação de órgãos. O deputado lembrou ainda a campanha “Doe de Coração”, do Sistema Verdes Mares e da Fundação Edson Queiroz, motivadora do aumento da doação de órgãos nos últimos 10 anos no Estado. “Por mais que tenha esse sofrimento, dentro dele teve algo que pelo menos dá uma esperança às pessoas para salvar outras vidas”, disse. O parlamentar destacou que a iniciativa é responsável pelo Ceará estar em primeiro lugar em doação de fígado, segundo em doação de coração e pâncreas e o terceiro em pulmão, conforme a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos.
O deputado lembrou ainda que o governador Cid Gomes cumpriu os compromissos assumidos com o comando de greve das três universidades: Estadual Vale do Acaraú (UVA), Regional do Cariri (Urca) e Estadual do Ceará (Uece). “De fato, o que foi solicitado está sendo atendido”, disse, enfatizando a realização de seminários com as três instituições a fim de ouvir todas as reivindicações. Ele destacou que os valores investidos nas universidades triplicaram durante a gestão do governador Cid Gomes. Baquit destacou o papel da Assembleia para solucionar os problemas das universidades, uma vez que foi na Casa que os debates iniciaram, fazendo elo entre a categoria e o governador. “Com esse compromisso assumido, essa Casa sai fortalecida”, disse.
Em aparte, o deputado Sérgio Aguiar (Pros) se associou ao compromisso firmado pelo governador, destacando a articulação dos parlamentares, em especial do presidente da Casa, José Albuquerque (Pros), para “fazer esse estreitamento”. O parlamentar disse que o investimento na formação dos jovens contribui para o desenvolvimento do Ceará. Sérgio Aguiar informou que são investidos R$ 103 milhões por ano nas universidades.
O deputado José Sarto (Pros), líder do Governo na Casa, endossou o discurso. “Há uma sensibilidade do Governo em atender basicamente todas as reivindicações.”
Em relação às manifestações, o deputado Ferreira Aragão (PDT) disse que o que está faltando é “moral”. “Esse movimento não é ordeiro, mas ajuntamento de bandidos.”
O deputado Professor Pinheiro (PT) afirmou que “não se pode confundir aqueles que vão às ruas defender seus direitos com aqueles que vão atentar contra direitos democráticos”. O deputado Fernando Hugo (SDD) criticou a falta de “pulso” e de “comando” do Governo Federal.
LS/AT