O petista explicou que, antes da chegada dos médicos estrangeiros, o Governo chamou os médicos brasileiros para assumir os postos, mas esses não compareceram. Por isso houve a necessidade de trazer médicos cubanos e de outros países. “Cuba é um país que tem sentimento humanitário. O médico cubano se forma com experiência humanitária. O contrato com os esses profissionais foi realizado nos mesmos termos que outros países já realizaram”. Dedé disse que Fernando Hugo fez as críticas ao programa, mas não falou com os prefeitos, que estão satisfeitos com a presença de profissionais estrangeiros.
De acordo com Dedé, a falta condições de trabalho, que também é criticada, é de responsabilidade dos prefeitos, que não se preocupam com a saúde da população. Ele esclareceu ainda que apenas dois médicos se evadiram de seus postos de trabalho, o que pode ser considerado fato normal. “Esses dois vieram para o Brasil com o objetivo de fugir para os Estados Unidos. São oito mil médicos e só dois se evadiram dos compromissos que assinaram e não cumpriram”, avaliou.
Em aparte, o deputado Professor Pinheiro (PT) disse que Fernando Hugo fez discurso virulento contra um médico cubano, por uma suposta falha, e depois foi comprovado que não houve erro. “O problema é que o PSDB dirigiu o País para os ricos, e agora é dirigido para todos, priorizando os mais pobres”.
A deputada Rachel Marques (PT) disse que os prefeitos e a população que está sendo atendida pelos profissionais “treinados para um atendimento humanizado” estão muito satisfeitos com os serviços prestados. “Os cubanos são reconhecidos mundialmente por sua formação. Essa não é experiência pioneira.”
O deputado Welington Landim (Pros) afirmou que o programa tem intenção boa de levar médicos para regiões onde não há profissionais. “Oitenta por cento das queixas se resolvem com uma boa conversa, na relação médico-paciente. As causas mais complicadas vão precisar dos especialistas. Mas deveria ter havido uma seleção em Cuba”, observou.
O deputado Dedé Teixeira respondeu que a grande maioria dos médicos já tem experiência profissional em outros países.
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