O líder do Governo disse não concordar com os números apresentados pelo deputado Heitor Férrer. “Ele se equivocou e fez uma avaliação simplista demais quando citou que apenas 5% do orçamento estadual foi gasto no combate às drogas. Esse percentual foi apenas para a estruturação da Coordenadoria Especial de Combate às Drogas”, esclareceu.
O parlamentar citou programas do Governo destinados aos jovens, como o “Geração de Paz” e o “Diretor de Turma”, da Secretaria de Educação do Ceará, além do “Segundo Tempo”, com mais de 50 mil jovens, implementado pela Secretaria de Esportes. Destacou também o aumento do número de vagas nas comunidades terapêuticas, de 60 para 200. Segundo o deputado, foram mais de 200 mil alunos que participaram de palestras educativas no ano passado. “A política de combate às drogas é feita de forma intersetorial. Se juntarmos tudo, teremos mais de R$ 200 milhões gastos na prevenção e tratamento só em 2013”, salientou.
José Sarto também criticou os deputados que não atenderam o convite feito ontem, durante a abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa do Ceará pelo governador Cid Gomes, para a visita ao Palácio da Abolição. Para Sarto, “criticar apenas por criticar, sem discutir, não adianta”, disse ele.
Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) também criticou os números apresentados pelo deputado Heitor Férrer. “O deputado é especialista em generalidades e não tem profundidade”, disse. O parlamentar ainda citou a ausência do pedetista no encontro com o governador.
O deputado Fernando Hugo também pediu aparte para ratificar o pronunciamento do deputado José Sarto. “Tenho estima pelo deputado Heitor Férrer, mas ele precisa conhecer o trabalho realizado pela doutora Socorro França, assessora Especial de Políticas Públicas sobre Drogas do Ceará, e da Coordenadoria de Políticas Sobre Drogas do Município de Fortaleza, com Juliana Sena”, afirmou.
A deputada Eliane Novais (PSB) justificou a ausência no encontro com o governador. “Entendo que a vinda do governador ontem era para abrir os trabalhos e, portanto, o debate teria que acontecer aqui, e não no Palácio da Abolição”, disse.
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