O Luz para Todos faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e representa investimento de R$ 20 bilhões do Governo Federal, em parceria com fundos estaduais e municipais. “O programa garante mais do que energia elétrica. Garante que as pessoas que vivem na zona rural tenham direito a uma geladeira e até uma televisão. Possibilita o uso de uma bomba que puxa água da cacimba e facilita a agricultura”, pontuou. O parlamentar observou ainda que, em algumas regiões onde não é possível colocar postes, foram instalados, por exemplo, 88 quilômetros de cabos subaquáticos.
Camilo Santana ressaltou que o programa trouxe dignidade ao homem do campo. “É energia dentro de casa e também em serviços necessários. É o posto de saúde que agora pode atender à noite, a escola que ganha mais um turno”, citou. O programa é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, executado pela Eletrobrás e tem a participação de um comitê nacional e estadual.
Segundo Camilo Santana, no senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o mapa da exclusão elétrica mostra que as famílias sem acesso ao serviço são as que vivem em áreas de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e que têm renda inferior a três salários mínimos. “Em 2010, o IBGE indicou que eram 716 mil famílias nessa situação. Mais da metade já foi beneficiada pelo programa e o restante deve ser atendido até o final do ano que vem”, adiantou Camilo. Conforme observou, agora o Governo concentra esforços para ampliar o serviço, na zona rural, de monofásico para trifásico. “A bancada federal incluiu uma emenda garantindo recursos para que isso seja modificado em muitas regiões rurais, assim o agricultor poderá aproveitar mais ainda a energia e aumentar renda”, acrescentou.
Em aparte, o deputado Osmar Baquit (PSD) também ressaltou a importância do programa para a fixação do homem no campo. “Quem é do interior, como eu, sabe da importância que tem ter energia elétrica em casa. É qualidade de vida e faz com que o homem do campo permaneça na sua comunidade e que não venha inchar a cidade”, assinalou.
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