De acordo com ele, o Brasil registrou aumento de 2,2%, no terceiro trimestre e chegou a recuar 0,5% na comparação com o mesmo período de 2012. Em relação ao acumulado dos últimos quatro trimestres, sobre os quatro trimestres imediatamente anteriores, o indicador cearense avançou 3,54%, enquanto o do Brasil cresceu 2,3%. “Ou seja, em todas as bases de comparação, a produção de riquezas avança mais no Ceará do que no restante do País”, avaliou.
O parlamentar afirmou que o êxito da economia é consequência do progresso de vários setores no Estado, como a indústria, considerada o “motor da economia cearense”, avançando 6,8%.
“Grande parte deste desempenho espetacular vem da construção civil, atividade responsável por uma alta de 6,77%”, mencionou. O petista afirmou que a indústria cearense, sem a construção civil, no acumulado até setembro de 2013, registrou crescimento de 2,85% na produção física industrial, enquanto o Brasil apresentou uma alta de 2,03% para o mesmo período.
O desempenho da indústria de transformação cearense, ao ser analisado sob a ótica do acumulado dos 12 meses anteriores, apresentou o quinto melhor resultado dentre os estados, obtendo uma taxa de 1,61% e, permanecendo, dessa forma, também acima da taxa da indústria de transformação nacional.
“Os dados do Ipece revelam que essa linha ascendente da economia do Ceará é resultado de investimentos públicos e privados. É, portanto, consequência direta de políticas públicas que incentivam o crescimento da economia como um todo, inclusive estimulando os empresários a aplicarem seus recursos em negócios que ficam, a cada dia, mais visíveis e mais seguros”, avaliou.
O parlamentar afirmou que construção civil “é um exemplo dessa realidade”, incrementada por uma política habitacional poderosa, cujo carro-chefe é o Programa Minha, Casa Minha Vida, que já bateu a marca de três milhões de moradias – dois só no governo Dilma. “Todos sabemos da capacidade geradora de emprego e renda da construção civil. É um dos setores mais intensivos de mão de obra – e uma mão de obra que atende desde os que não têm diploma aos mais graduados e qualificados profissionais”, salientou.
Camilo Santana destacou ainda que o Ceará avançou também no setor de serviços, “fortíssimo na nossa economia”.“Com uma vocação nata para o comércio e um potencial enorme para o turismo, o cearense não pode abrir mão de avançar também aqui. Esse setor representa nada menos que 73% de toda nossa economia”, citou.
LS/CG