A deputada destacou o editorial do jornal O Povo que aborda a extinção parcial do voto secreto em Brasília, aprovada no Senado Federal. “A iniciativa foi bem recebida pela opinião pública, que queria uma medida mais ampla. A nossa proposta está em curso aqui. É a PEC do voto aberto para todas as deliberações”, disse a parlamentar.
Eliane Novais solicitou ao presidente da AL, deputado José Albuquerque (Pros), que reúna o Colégio de Líderes para discutir o assunto. “O deputado Daniel Oliveira (PMDB) tem matéria semelhante. Com essa aprovação vamos ser o 8° estado a ter o voto aberto no Brasil. O voto secreto se choca com a natureza da democracia”, pontuou.
A greve dos professores, servidores e alunos das universidades estaduais (Uece, Urca e UVA) também foi tema do discurso da parlamentar. Ela referendou a importância do requerimento de sua autoria e dos deputados Tin Gomes (PHS) e Rachel Marques (PT), que solicita a realização de uma audiência pública sobre o tema. “Nossa missão é fazer com que na data, ainda não definida, os governantes se façam presentes. A reunião tem caráter de fazer o grande debate”, afirmou.
Sobre as fotos do movimento colocadas nas galerias da Assembleia Legislativa, a deputada diz que não vê como provocação. “Eu não vejo problema nas fotos. São fotos normais do movimento nas ruas. O que queremos é que não haja uma retaliação. Temos que manter o diálogo”, disse Eliane.
Em aparte, o deputado Tin Gomes esclareceu que se preocupa que o movimento grevista não complique o que já foi conquistado. “Nós estamos tentando antecipar uma audiência que estava previamente marcada para janeiro pelo governador. Não devemos criar uma barreira com o Governo. A audiência pública só dará certo se tiver representantes das duas partes”, afirmou o vice-presidente da Casa.
Fernanda Pessoa (PR) apoiou a posição de Eliane Novais nos dois temas apresentados. “É importante que o Governo receba a comissão do movimento grevista para que o semestre letivo não seja prejudicado. Eu também me associo na questão do voto aberto. A sociedade precisa saber como vota o seu parlamentar”, afirmou Fernanda.
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