Júlio César aproveitou a tribuna para apresentar números e valores investidos nas ações de combate à seca. “Eu gostaria de falar que medidas emergências são essas para as cidades que têm previsão de colapso. Medidas que o governo tem feito através de várias instituições como Cagece, Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Sohidra e outras. Temos mais de 143 mil cisternas, 242 chafarizes e 48 dessalinizadores. Quatro poços de alta profundidade, que vão de 500 a mil metros em Quixerê, Juazeiro do Norte, Crato e Araripe”, pontuou o deputado.
O parlamentar apresentou ainda valores de investimentos do Governo do Estado. Em segurança hídrica foram R$1.184.272.616,00. “Investimento esse em cisternas barragens, adutoras e perfuração, limpeza e recuperação de poços. São dados reais”, afirmou o deputado.
Sobre a utilização de carros pipas, Júlio César apresentou dados que somam R$ 8 milhões em investimentos. “São 107 municípios abastecidos com 896 carros pipas. A Defesa Civil do Ceará atendeu 52 municípios com 99 carros pipas”, disse o parlamentar, que ainda falou sobre segurança alimentar com investimentos de R$ 122, 7 milhões. “São 2.500 kits de irrigação, a implantação de 131 casas de farinha e 205 mil toneladas de milho, dentre outras ações”, afirmou.
Em aparte o deputado Camilo Santana contribuiu com o discurso do deputado. O parlamentar destacou os encontros semanais realizados pelo comitê específico. “São reuniões toda semana que geram um relatório mensal onde Dnocs, Cagece, Secretaria de Recursos Hídricos e outros órgãos discutem medidas emergências e acompanham os municípios em situação mais crítica”, pontuou Camilo Santana que ainda enfatizou que o combate a seca é um trabalho muito mais amplo. “Seca é segurança hídrica, segurança alimentar e transferência de renda. Só no programa Garantia Safra 239.982 agricultores são beneficiados, para que possam ter o que comer, não é só água não”, disse o parlamentar.
Camilo Santana ainda fez um comparativo da capital cearense com Recife quanto ao trabalho realizado para evitar o racionamento de água. “A capital de Pernambuco vive o racionamento em vários bairros e nós aqui em Fortaleza viveríamos também se não fosse o eixão das águas”, afirmou o deputado.
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