O parlamentar ressaltou que o Departamento foi criado em 1909, com o nome de Inspetoria de Obras Contra a Seca. “Hoje o Dnocs tem atuação em todos os estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais, podendo ainda ter a sua atuação ampliada com o projeto de reestruturação do órgão, que está em tramitação no Ministério do Planejamento”, afirmou.
O deputado salientou que o Dnocs foi o primeiro órgão federal a estudar a problemática do semiárido. “O acervo de obras do Departamento envolve a construção de ferrovias, rodovias, campo de pouso, portos, implantação de redes de energia elétrica, irrigação, entre outras ações de grande importância”, frisou.
Antonio Carlos destacou ainda a necessidade de uma reestruturação do Dnocs. “Já houve tentativas de extinção desse órgão, mas os funcionários e alguns políticos não deixaram isso acontecer. É importante que se faça uma reestruturação do órgão, para que este continue a atuar nas necessidades das pessoas e do homem do campo”, ressaltou.
Em aparte, a deputada Fernanda pessoa (PR) parabenizou o pronunciamento do deputado e todos os servidores do Dnocs. “Os servidores, juntamente com políticos como os deputados federais Eudes Xavier (PT/CE) e Gorete Pereira (PR/CE), conseguiram reconquistar o direito de um novo Dnocs”, disse.
O deputado Camilo Santana (PT) destacou que o Dnocs é um patrimônio do Brasil. “É um órgão histórico, que tem convivência com a seca do Nordeste. Parabéns a todos que defendem esse órgão”, afirmou.
O deputado Welington Landim (Pros) ressaltou a importância de debater uma reestruturação para o Dnocs. “Existe um esvaziamento do órgão e um envelhecimento. O Departamento já teve mais vitalidade, e a maior contribuição que podemos dar é uma revitalização, principalmente na parte funcional desse importante órgão”, salientou.
GM/CG