"É um dado extremamente importante que vai dar aos municípios brasileiros condições plenas para que todos os gestores municipais possam, baseados nesses dados, construir plataformas e estratégias para melhorar o seu desempenho", considerou.
Dedé apontou que o índice reafirma as desigualdades entre as regiões brasileiras: as 20 piores cidades estão no Norte/Nordeste, e as 20 melhores, no Sul/Sudeste, além da Capital, Brasília. Conforme explicou o parlamentar, o IDHM considera aspectos como longevidade, educação e renda. "O IDHM considera que apenas o crescimento econômico não é suficiente para medir o desenvolvimento de uma cidade, Estado e de um País", explicou.
O item "longevidade" foi o que mais contribuiu em termos absolutos para o nível atual do IDHM do Brasil, de acordo com o petista. "A evolução da dimensão longevidade reflete o aumento de 9,2 anos (ou 14,2%) na expectativa de vida ao nascer entre 1991 e 2010", disse. Em relação à renda, entre 1991 a 2010 o aumento da renda per capita mensal foi de cerca de R$ 346, segundo ele.
No entanto, a educação está colocada como o pior dos itens avaliados. "Mas de 1991 a 2010, o indicador foi o que registrou o maior crescimento absoluto e a maior elevação em termos relativos entre as três dimensões do índice", afirmou.
Segundo o petista, foi um movimento puxado, principalmente, pelo aumento de 156% no fluxo escolar da população jovem no período avaliado. "Nós estamos no caminho certo. As cidades mais pobres do Brasil cresceram significativamente pelos investimentos em educação que foram realizados nos últimos anos", enfatizou.
RW/CG