O parlamentar defendeu a gestão petista, ressaltando que esse foi um governo que propiciou a maior inclusão não só da história do País, mas do mundo, quando comparado a outros países. De acordo com o deputado, cerca de 40 milhões de brasileiros melhoraram suas condições de vida. Ele citou as conquistas na educação, como o Financiamento Estudantil (Fies), Programa Universidade para Todos (Proune) e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem).
“Esse é o grande debate que deve ser feito. O passado, como era, não é o que o povo quer. Acho que, a partir do momento que a população entrar no debate e outros setores também, o resultado será positivo”, destacou. O petista acrescentou que a esquerda brasileira tem raízes profundas nas lutas e “é importante que a gente saiba canalizar essa energia para uma pauta transformadora”.
Em aparte, a deputada Eliane Novais (PSB) disse que a leitura da manifestação é que “precisamos mudar a pauta da ordem do dia. Não queremos Acquário. Está claro nas ruas. Tem pauta. A segurança é uma pauta”, afirmou. A corrupção de vários gestores públicos e uma juventude sem oportunidade de primeiro emprego são outras reivindicações.
O deputado Ferreira Aragão (PDT) acredita que as exigências da Fifa também contribuíram para a violência nos protestos e criticou a ameaça de cancelar a realização do evento se as autoridades nacionais não garantirem a segurança da Copa das Confederações. O parlamentar também reclamou do preço dos ingressos do evento no Castelão, na última quarta-feira (19). “Não vi um pobre assistir aos jogos da Copa das Confederações. Era para fazer um preço popular”.
LS/AT