O parlamentar reclamou que são poucas máquinas e em péssimo estado. Segundo ele, dos seis equipamentos do Governo do Estado, dois não funcionam. Outros quatro foram disponibilizados pela Funasa e dois pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), que só cavam até 120 metros. Conforme ele, o ideal seria de pelo menos 150 metros.
Roberto mesquita convidou os demais parlamentares a irem à Secretaria de Recursos Hídricos do Estado para ver a situação das máquinas. “Temos que partir para a prática: cavar poços profundos”, defendeu.
O parlamentar alertou o possível colapso que alguns municípios podem sofrer com a falta de abastecimento de água, e que, diante da situação, faz-se necessário “provocar” o Governo do Estado, sugerindo a utilização de vagões-pipa, levando água por linha férrea.
De acordo com Roberto Mesquita, a grande dificuldade é o fato de haver localidades onde, ao se perfurar os poços, a qualidade da água é comprometida com o alto índice de salinidade. Para isso, o parlamentar explicou que há tecnologias, como as estações de água móvel.
“Existe tecnologia que trata a água, dissaliniza. É preciso que o governador, que nos orgulha com suas políticas de desenvolvimento, tenha sensibilidade para cuidar dos 2,5 milhões de cearenses que sofrem com a falta da água”, disse, informando que cada estação móvel custa R$ 90 mil.
LS/LF