O parlamentar afirmou que até hoje os servidores pagam empréstimos. “São 150 mil servidores na mão de um único banco, o Bradesco, e ainda hoje esses servidores públicos estão pagando ao banco empréstimos absurdos. A ação não morreu, estou cobrando resultados. Onde está a ação que o Ministério Público entrou contra os envolvidos?”, questionou.
Heitor Férrer cobrou fiscalização para o caso. “Nós queremos essa fiscalização da ação, os nomes envolvidos, esse foi um esquema decorrente de um decreto governamental. Eu pedi um empréstimo à Unicred e eu pagava 1,5%, e o Bradesco cobrava 2,79%”, disse.
Em aparte, o deputado Sérgio Aguiar (PDT) afirmou a obrigatoriedade de uma licitação para gerenciar uma conta única do Estado. “O banco que fosse o ganhador da licitação tinha exclusividade em ofertar os serviços. O governador, na época Cid Gomes, não tinha como gerenciar as gestões. Tenho a convicção que o governador da época não tem nada a ver com o problema”.
O líder do Governo na Casa, deputado Júlio César Filho (PT), em aparte, lamentou o pronunciamento do deputado Heitor Férrer. “O senhor traz esse fato de forma deselegante citando o ex-governador. Eu concordo com a apuração dos fatos”.
Em aparte, o deputado Salmito (PDT) também criticou o pronunciamento. “O senhor não traz à tribuna nenhum assunto novo, o senhor reconhece que trouxe um fato antigo, mas querer associar ao então governador na época, Cid Gomes, é demais”, afirmou.
O deputado Soldado Noelio (Pros) também aparteou o deputado Heitor Férrer. “Existe uma investigação para saber se um secretário pode ter cometido um crime. Nós temos um policial militar que foi demitido por assistir a uma sessão na Assembleia Legislativa, sem participar de motim".
JI/LF