As representações sindicais presentes chamaram atenção para questões como a falta de capacitação e de prioridade na contratação de mão de obra local, segurança precária, dificuldade de transporte de funcionários, problemas nas instalações para convivência dos trabalhadores, além de entraves no estabelecimento de horários e na contratação por meio das leis trabalhistas entre outros.
A deputada Eliane Novais (PSB) afirmou que o Porto do Pecém é sem dúvida um foco de desenvolvimento do Estado, porém não pode oferecer uma situação “tão degradante” aos trabalhadores. “A Assembleia assegura a oportunidade de discutirmos essas questões com o Pacto, que apresentará um documento referencial. Mas temos que, durante esse processo, continuar lutando em busca de conquistas a exemplo da criação do FUTCIPP (Fórum Unificado dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Porto do Pecém)”, considerou. O Fórum reúne diversas categorias e tem mediado as reivindicações junto às empresas instaladas na área do Porto do Pecém.
A fase de elaboração do diagnóstico do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) está em andamento com as reuniões dos núcleos setoriais. As prefeituras reuniram-se ontem e, na próxima quarta (18/07), será a vez do núcleo de representantes das instituições públicas federais. O encontro aconcerá no Complexo das Comissões da Assembleia Legislativa do Ceará.
US/JU