Ouvindo os candidatos
Assim como no primeiro turno, a Câmara Municipal abriu o seu plenário para ouvir e debater com os dez que postulavam a Prefeitura desta Capital, para este segundo turno, não poderia ser diferente. Daí, o presidente da Câmara, o reeleito vereador Acrísio Sena, já ter anunciado que Roberto Cláudio e Elmano de Freitas já foram convidados e, naturalmente, atenderão a essa convocação.
Ou por ser iniciativa da Casa que tem a prerrogativa de acompanhar e fiscalizar os atos do Executivo, aonde os dois querem chegar; ou mesmo pelo interesse que devem ter para expor e discutir os projetos que, se eleitos, prometem executar.
Evitar vexame
Ao falarem na Câmara Municipal claro que, mais do que em qualquer outro ambiente, cresce a responsabilidade de quem, como os candidatos, Elmano de Freitas e Roberto Cláudio. Sabem, afinal, que no exercício do mandato é onde os atos e o dia a dia da administração serão objeto de permanente acompanhamento de cada um daqueles que, por certo, participarão do debate a que se submeterão. Só que, diante do que ocorreu no primeiro turno, quando candidatos, em atenção ao convite da Câmara, lá estiveram, mas, o que é lamentável e injustificável, tiveram que falar para um plenário praticamente vazio, inclusive, de vereadores. Até porque a disputa está em outro plano, o presidente Acrísio, por certo, agirá de modo a evitar este vexame. Eleição/Coerência: Eis a questão
Para a postura que tiveram como candidatos durante a campanha não deve ter surpreendido que o PSOL de Renato Roseno e o PSDB de Marcos Cals venham a público para dizer que eles e os seus partidos estão descompromissados com vistas a este segundo turno. Não deixa de ser, convenhamos, um gesto de coerência e, por que não dizer, até de respeito aos que os assistiram e os ouviram, acusando, criticando, enfim, questionando Elmano e Roberto pelos que bancavam suas respectivas candidaturas. Daí, portanto, posições como esta tomada pelo PSOL de Renato Roseno, e do PSDB de Marcos Cals serem sempre bem compreendidas.