• Novo mapa eleitoral - Conforme levantamento oficial que fizemos junto ao Tribunal Regional Eleitoral, salvo modificações que possam ainda ocorrer, tendo em vista uma série de vitórias sub-júdice (aquela que depende de decisão do próprio TRE ou TSE), alguns partidos políticos ficaram ainda menores, alguns tendem a se acabar e outros se deram bem nas urnas, no último domingo. O PSDB, que se encontra em situação de quase extinção no Ceará, ficou ainda menor. Em Fortaleza, a fraca performance da chapa para a Prefeitura, com Marcos Cals e Fernando Hugo, sem dúvida, foi um dos grandes golpes na vida política do até então melhor presidente da Assembleia de todos os tempos. Como se não bastasse, das vinte e poucas prefeituras que restaram da última revoada (quando deputados, prefeitos e outras significativas lideranças trocaram o ninho tucano pelo PSD (acostando-se ao governo), sobraram apenas oito, igualando-se, praticamente, às sete ganhas pelo PDT e às sete do PC do B). O PMDB também encolheu, ficando com 21.
• Grandes vencedores - O governador Cid Gomes, presidente do PSB, que viu seu partido pular para 40 prefeituras, tendo ainda a estreia do PSD, partido aliado, com 27 e outro, o PRB, comandado pelo dr. Miguel Dias (presidente do Grupo Cidade de Comunicação), também integrante do arco de alianças com o Governo no Ceará, que elegeu 16 prefeitos, o dobro do PSDB (de Tasso) e do PDT (de André Figueiredo e Heitor Férrer) e mais que o dobro do PC do B, que elegeu sete. O outro grande vitorioso nas eleições do último domingo foi o PT, que saiu de 15 para 31 prefeituras, mostrando a força, não apenas em Fortaleza, com o candidato no segundo turno (Elmano, que vai enfrentar Roberto Cláudio, do PSB), mas, pela consolidação da liderança do ex-presidente Lula, da presidenta Dilma e daqueles que representam o partido, nas pessoas do senador José Pimentel e dos deputados federais e estaduais.