Sete candidatos a prefeito da Capital debateram muitos temas, ontem. Filmagens não foram permitidas durante o evento
FOTO: LUCAS DE MENEZES
Sete dos dez candidatos à Prefeitura de Fortaleza participaram, ontem, do debate promovido pelo Centro Acadêmico Clóvis Beviláqua, da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC). O debate foi dividido em quatro blocos em que os prefeituráveis tiveram oportunidade de fazer suas considerações, responder perguntas da plateia e questionar uns aos outros. Na ocasião, eles repetiram propostas que já vinham defendendo em outros debates.
Os candidatos trataram de temas como geração de emprego, meio ambiente, juventude, cultura, segurança, educação e saúde. Sobre a educação, Renato Roseno (PSOL) perguntou para Elmano de Freitas (PT) se, caso o petista fosse eleito, continuaria a prática de indicação política de diretores de escola.
Conforme Elmano, desde 2005, o modelo adotado para escolha de diretores escolares exige especialização em administração escolar, afirmando que isso vem sendo mantido. Roseno deixou claro que, se for o próximo prefeito, os diretores serão selecionados através de eleição direta pela comunidade escolar.
Em relação à saúde, Elmano perguntou para Roberto Cláudio (PSB) seu projeto para o Programa Saúde na Família (PSF), destacando que a atual administração aumentou o número de equipes. Roberto Cláudio disse que colocará para funcionar o que já existe, dando atenção à rede primária, pois, segundo ele, o Instituto Dr. José Frota (IJF) está lotado de pacientes que não tiveram o atendimento básico.
Empregos
Inácio Arruda (PCdoB) afirmou que vai atrair empresas para Fortaleza para a geração de empregos de qualidade. O tema meio ambiente foi debatido por Heitor Férrer (PDT), que prometeu aplicação rigorosas de leis que tratam da preservação, sem atender a "interesses pessoais".
Em relação ao tema juventude, Moroni Torgan (DEM) destacou a necessidade de qualificação profissional, oportunidade do primeiro emprego e a necessidade de centros de tratamentos para os jovens que estão na dependência química. Sobre cultura, Valdeci (PRTB) destacou que o tema não pode estar dissociado de outras áreas e deve ser visto de forma holística, defendendo projetos que coloquem em primeiro lugar a "sobrevivência do talento humano".
Marcos Cals (PSDB) enviou uma nota esclarecendo sua ausência no debate. O tucano disse ter tido outro compromisso.