A bancada federal do Ceará está sensível aos apelos para conseguir os recursos solicitados pelo prefeito de Fortaleza, mas faz restrição quanto à renúncia de emendas parlamentares a que deputados têm direito. Apesar do interesse do deputado Domingos Neto, coordenador, não haverá consenso nesse sentido. Todos sentem que o dinheiro está cada dia mais difícil e ficará cada vez mais escasso, até que o País encontre a estabilidade econômica, sem que se saiba se é no curto ou longo prazos. Mas, os congressistas sofrerão as mesmas restrições financeiras. Abrir mão de emendas parlamentares não está no propósito nem dos governistas, que só abdicarão do benefício se forem “forçados”. Na verdade, essas emendas são consideradas “imexíveis”. Parlamentares que não integram o bloco governista dizem que não são bem tratados como os aliados que têm direito a indicação de cabos eleitorais nas regionais da Prefeitura. Reivindicam igualdade. Se é para todos colaborarem, que todos se locupletem, e não apenas os apaniguados. Uma lição final para esse episódio não pode deixar de ser lembrada. Se o compromisso para eleger o senador Eunicio Oliveira tivesse sido honrado, nada disso estaria acontecendo com Roberto Cláudio.
Agua e Inclusão social.Audic Mota sugere acesso a água e inclusão social como eixos prioritários da Comissão de Desenvolvimento da Assembleia Legislativa. Identificar dados sobre as demandas por água no interior e mapear questões relacionadas à inclusão social, eis alguns pontos estratégicos apontados pelo parlamentar filho de Tauá, esposando uma tese que veio do berço de todo cidadão filho dos Inhambus, onde a água é difícil até para o sacramento da crisma.
Batendo forte. Ontem, na Assembleia Legislativa, o deputado Bruno Gonçalves fugiu do seu habitual contexto. Sempre clássico e leve na crítica, bateu forte em Edson Sá, prefeito de Aquiraz, merecedor de muito mais que ele disse. Mas, o filho do Alcíon Gonçalves não deveria ter gasto sua munição com um alvo que está na pior classificação entre os gestores do Ceará.