Revolucionando a Segurança
Na sessão de ontem, da Assembleia Legislativa Estadual, foi lida, finalmente, a mensagem do Executivo mais aguardada e desejada pela sociedade cearense, hoje, exposta às ações de marginais, na Capital e interior. Trata-se da criação da Lei da Organização Básica da Polícia Militar – LOB-PM, destinada a promover a maior ação de reestruturação da Polícia Militar, em toda a História do Ceará. Trata-se de um ato de arrojo do governador Cid, tendo em vista a necessidade de uma modernização em regra da PM, o que inclui a ampliação dos efetivos, assim como dos equipamentos necessários para a Corporação. Através de um novo mapeamento das áreas de ação da PM, haverá uma nova distribuição racional de forças nas zonas estratégicas do Estado, com dois grandes comandos: Sul, com cinco companhias, e Norte, com quatro companhias. Fortaleza passará a ter cinco Batalhões de Polícia-BPs, e 20 companhias. Em resumo, munida dessa nova estruturação, a Polícia Militar tem triplicada a sua potencialidade na prevenção, e ampliada a sua capacidade de retaliação às ações da bandidagem. Na Capital, cria-se a expectativa de que os marginais deixarão de circular livres e soltos, sem vácuos criados pela ausência de policiais nas áreas mais críticas; no interior, abrem-se novos horizontes, no sentido de que cidades com 35 mil habitantes (Ubajara como exemplo) não permaneçam à mercê dos assaltantes, traficantes e pistoleiros, contando com apenas dois policiais. A sociedade, há décadas, tendo em vista o crescimento das legiões de marginais, aguardava por medidas dessa magnitude, que, com alguma demora, são pospostas.
• Acertando. A essa altura da campanha para a PMF, observa-se que o deputado Fernando Hugo (PSDB), é o candidato a vice mais conhecido das populações dos bairros.
• Movimento. O movimento “Vamos Mudar a Polícia”, dos inspetores e escrivães da Polícia Civil, foi recebido, ontem, na AL, pelos deputados Sarto (1o-vice) e Sérgio Aguiar, líder interino.
• Outra visão. Segundo os representantes do Movimento, em vez de entrar em greve, eles preferem abrir, através da AL, canal de negociações com o Governo sobre as suas reivindicações.