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Cid articula bloco e cita Tasso ao Senado - QR Code Friendly
Terça, 20 Novembro 2018 06:38

Cid articula bloco e cita Tasso ao Senado

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O senador eleito Cid Gomes (PDT) considera que Tasso Jereissati (PSDB) seria um nome “excelente” para a presidência do Senado a partir do ano que vem. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, ele disse que o tucano tem o perfil “daquilo que se imagina para este lugar, mas certamente não é o único nome”.   As declarações de Cid repercutiram entre lideranças políticas no Ceará. Sobre a possibilidade da indicação de Tasso, o deputado estadual Carlos Matos (PSDB) conta que é “o melhor nome que há hoje no Senado para presidir”. “Ele reúne as características que precisa: integridade moral, capacidade de gestão, tem experiência de governador, de senador, e o Brasil está querendo repaginar um novo momento”, avalia.   Ainda em entrevista, Cid disse que Renan Calheiros (MDB), cotado para ocupar essa posição, não é uma boa opção. “Não quero fazer disso um movimento a favor de sicrano e contra fulano. Até encontrei com ele lá no Senado e disse que vai chegar muita intriga até ele, mas pode ter certeza que não é essa a intenção. O que nós defendemos é um posicionamento da Casa e alguém com experiência”, disse o ex-governador.   O pedetista, que tem articulado no Senado um grupo de oposição de centro-esquerda ao governo de Bolsonaro a partir de 2019, defende que primeiro se componha um “meio de campo” de parlamentares dispostos a fazer uma oposição que não se coloque sistematicamente contra qualquer proposta do governo, mas que também não se alinhe à situação de forma automática.   Para a presidência da Câmara, Cid menciona a possibilidade de reeleição de Rodrigo Maia (DEM), elogiando o atual presidente. “Ele está neste espectro de centro, de partido que não é nem situação automática, apesar de já ter três quadros escolhidos para o Ministério, nem oposição sistemática”, considera, dizendo ainda que o nome de Maia “inspira estabilidade”.   Cid disse ainda que, em meio a isso, o PDT pretende fazer com que Ciro Gomes seja o protagonista no movimento, já tendo sido marcada uma reunião da legenda para dezembro para articular essa atuação. O partido, conforme o presidente Carlos Lupi, deverá lançar Ciro à presidência em 2022 mais uma vez. Heitor Freire, deputado federal eleito pelo PSL e um dos principais articuladores de Bolsonaro no Ceará, considera que as declarações de Cid sobre sua futura atuação como opositor são positivas. “Analiso que não pode ser algo sistemático, ‘não’, ‘não’, ‘não’, ‘trava’, tem que ser avaliado: se não concorda, vota em não, mas que possa estar aberto ao diálogo”, disse ele.   O presidente do PSL no Ceará falou ainda que essa também será a postura de seu bloco político dentro do estado. “Do nosso lado aqui no Ceará, no lado da oposição [ao governador Camilo Santana (PT)], nós também não iremos fazer oposição sistemática, temos que ver que no fim desse diálogo existe o povo cearense e o povo brasileiro. Não pode ser oposição de travar, votar não em tudo”, completou.   Sobre as eleições para a presidência do Senado no ano que vem, Freire conta que ainda não recebeu orientação do PSL ou de Bolsonaro sobre o assunto, mas considera que Renan Calheiros seria “uma péssima escolha” e que não tem posição firmada quanto à possibilidade da eleição de Tasso, mas que um cearense nessa posição seria algo positivo. Para a Câmara, conta que já estabeleceu contato com Rodrigo Maia e que o achou “muito centrado e coerente”.   PT O ex-governador, também durante a entrevista, não guardou críticas ao PT, ainda falando sobre atuação de oposição. Segundo ele, a intenção do bloco de centro-esquerda que está formando no Congresso é trabalhar de modo diferente a como o PT e o PSDB tradicionalmente fazem, “de apostar no quanto pior melhor”.   Sobre uma possível participação do PT nesse bloco, ele conta que isso depende de como o partido estiver disposto a atuar: “Se o PT se afinar com essas ideias, não temos nada contra. Se o PT amadurecer e achar que é razoável sair da posição que lhe é histórica de fazer oposição sistemática, tudo bem, nada a opor.” Ele considera ainda que a participação poderá acontecer desde que a legenda faça um mea-culpa e revise esse posicionamento histórico. O deputado Dedé Teixeira (PT), sobre as declarações, comentou que a relação entre os dois partidos no Ceará é muito próxima já há algum tempo e que acredita que “aos poucos vai se ajeitando”.   Já Heitor Freire ecoou as críticas de Cid sobre o partido enquanto oposição. Ele conta que o PT trabalha de modo a travar as tramitações, o que acaba sendo pior do que a postura de outros partidos de oposição de esquerda, que votam ‘não’, mas não tentam obstruir o processo.   Em princípio, o bloco de oposição articulado pelo senador eleito isola o PT na Casa. A ideia é unir, além do PDT, partidos como a Rede, o PSB, o PPS e o PHS. Cid já havia gerado agitação entre apoiadores de Fernando Haddad (PT) na campanha presidencial contra o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), ao fazer uma série de críticas ao Partido dos Trabalhadores em um comício da legenda. O senador eleito, no entanto, apoiou e fez campanha para o petista no segundo turno da eleição, elencando-o como a melhor alternativa na disputa. As críticas ao PT têm vindo em maior força também por parte de seu irmão Ciro, que após a vitória de Bolsonaro declarou à imprensa que “o lulopetismo virou um caudilhismo corrupto e corruptor que criou uma força antagônica que é a maior força política no Brasil hoje”.
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