Eleitores às tontas
No final da semana, com atenções voltadas para as convenções que indicavam candidaturas aos cargos executivos, o eleitor comum esteve desligado de outro aspecto que também lhe interessa, ou seja, a constituição das alianças proporcionais, já que será este o último pleito em que são permitidas pela Justiça Eleitoral. E o que veio a público, praticamente todas confirmadas, foi uma confusa “salada” de partidos que dificilmente será compreendida pelo grosso do eleitorado. Senão vejamos: para o Senado, Cid Gomes conta com coligação do PDT- PT-PP-PR – DEM e vários nanicos. Eunício reúne aliança MDB-PRB-PSD-Podemos-Avante-PHS-PSC. Para a Câmara dos Deputados formam a coligação PP, PV, PR PRP e PC do B, enquanto Patriota, PRB e PPS formam outra e, por último PDT, PTB, DEM, PP e PSC. Para a AL-CE formam uma aliança PCdoB-PTB, além de PT-PV-PSB e, finalmente, PDT-PP-DEM-PR. O Patriota marchará sozinho. Como não poderia deixar de acontecer, os comandos partidários, ao deixarem em segundo plano essas coligações dão motivos a que muitos deputados considerem essa atitude “muito ruim”, segundo os postulantes, para causar problemas internos nos partidos. Ainda bem que, a partir de 2020, não teremos mais de conviver com essa enervante “sopa” de siglas, que deixa eleitores como cego em tiroteio.