OS TERCEIRIZADOSNo calor da campanha eleitoral, propõe-se uma gincana: vence quem descobrir a lista de terceirizados da Prefeitura de Fortaleza, do Governo do Ceará, da Assembleia Legislativa, da Câmara de Fortaleza e do Tribunal de Justiça. A quantidade com os nomes dos cidadãos contratados costumam se esconder dentro de contratos de baixa transparência. No Governo, por exemplo, veio à tona o caso de um contrato entre a Secretaria de Educação e uma empresa (Criart) que loca mão de obra. Em 2007, o contrato era de razoáveis R$ 7,8 milhões. Cinco anos e impressionantes 19 aditivos depois, o valor já está em incríveis R$ 113,6 milhões. Em tempo: é bobagem transformar em coisa do capeta a contratação de terceirizados para trabalhar em estruturas públicas. O problema é outro.