Não é proibido sonhar
Na coluna de ontem, destacamos as dificuldades que deputados federais e estaduais enfrentam para superar um obstáculo dos mais sérios: tentar devolver ao eleitorado a confiança e o respeito pelos políticos. Hoje, parte dos que disputarão votos não mostra a mesma confiança nos prefeitos aliados e a maior parte não esconde a preocupação com o que esses gestores poderão fazer por eles. Os governistas, que têm por trás a máquina do poder, mostram algum otimismo. Os demais apostam no escuro. Não contam com a proteção do Governo para alimentar suas bases eleitorais, diferente dos que são beneficiados por verbas de emendas impositivas ao orçamento. O problema é que o cobertor curto do orçamento não permitiu ajudar a todos. Por conta também da crise nacional, quem paga o pato são os prefeitos, cuja maioria termina perdendo apoio e confiança até dos que os elegeram. Conseqüentemente, esses edis, agora malvistos, não podem fazer muito pelos deputados. À proporção em que candidatos à AL e à Câmara baixa poderão se eleger ou reeleger com seus próprios recursos, muitos outros sofrerão o castigo da lei que proibiu doações empresariais. Embora possa parecer utopia, pode ser que estejamos chegando a um tempo em que o cidadão seja eleito contando apenas com o seu patrimônio moral. Sonhar não é proibido!
Finalmente!. Diante do clamor dos passageiros de transportes coletivos face a ação de bandidos, o problema será debatido hoje, na AL, com a presença de representantes da SSPDS, MPE e Sindiônibus.
Esvaziamento.
Na marcha em que anda o plenário da AL, chagará o dia em que o presidente Zezinho Albuquerque terá de determinar apenas uma sessão semanal, se quiser aprovar matérias.
O esvaziamento é
quase total.