Designado pela Prefeitura de Fortaleza para responder as críticas feitas à atual gestão municipal pelo candidato a prefeito da Capital Roberto Cláudio (PSB), o presidente do Instituto de Previdência do Município (IPM), Mário Mamede, afirmou que Roberto deveria ser “mais cuidadoso” ao falar da saúde municipal, para que “o assunto não seja tratado por um viés eleitoreiro”.
Na última segunda-feira, durante entrevista ao jornalista Fábio Campos, no programa Jogo Político, da TV O POVO, Roberto Cláudio afirmou que muitos postos de saúde da cidade funcionam, atualmente, sem medicamentos e sem médicos, o que levaria parte da população a procurar o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), gerido pelo Governo do Estado.
Segundo Mamede, nos oito anos de governo da prefeita Luizianne Lins, a administração municipal ampliou de 14 para 36 o número de equipes do Programa Saúde da Família (PSF) em Fortaleza e vários postos de saúde funcionam em três turnos.
Apesar de as críticas de Roberto Cláudio não terem sido direcionadas para o Instituto José Frota (IJF), que é de responsabilidade da Prefeitura, Mamede ponderou que o Hospital Regional do Cariri, construído pelo governador Cid Gomes com o objetivo de diminuir a demanda de pacientes do Interior para a Capital, não vem funcionando a contento. Além disso, segundo Mamede, as Policlínicas estão “desfalcadas de suas funções”.