Instituição falida
Quando nos deparamos com mais uma eleição, chegamos à conclusão de que partido político, instituição séria e respeitada em países sérios e respeitáveis, no Brasil não passam, hoje, de algo que caminha a passos largos para a extinção. Embora muitos ainda não tenham enxergado essa realidade, é o que ocorre diante das nossas vistas. Quem acompanhou, ao longo dos anos 50 e 60, a maneira como se fazia política partidária, serve de testemunha para um exemplo hoje desprezado por 90% dos que praticam a política. Já abordamos o caso, mas vale a pena repetir. Naqueles anos, existiam praticamente dois grandes partidos aqui no Ceará: o PSD de Waldemar Alcântara e a UDN de Paulo Sarasate, para citarmos apenas dois entre outros grandes homens públicos daquela geração. Não havia, à época, a trairagem partidária, moda nos dias de hoje que não são mais motivos de condenação e de escândalo. Contavam-se na ponta dos dedos casos de rejeição a partidos e muito menos de mudança de um pessedista para o udenismo e vice-versa. Sem querermos condenar os ocupantes de cadeiras na Assembleia Legislativa, qualquer levantamento revela que um quarto dos atuais deputados já trocou de sigla na atual legislatura. Há casos de razões eleitorais, mas, sem nenhuma dúvida, esse fenômeno é apenas uma prova de que partido, hoje, é uma instituição desmoralizada, falida e em extinção.
Dinamismo. Seja ou não pré-candidato a vice do governador Camilo, o presidente da AL, Zezinho Albuquerque tem sido fundamental com seu trabalho de articulação com lideranças em todo o Interior.
Fortalecendo. Dirigentes da Aprece devem procurar o deputado Audic Mota para a elaboração de um plano destinado à formação de grupos de municípios em defesa de interesses comuns. A ideia, de tão boa, chega à excelência de resultados.