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Capitão Wagner ainda é o plano A da oposição - QR Code Friendly
Segunda, 15 Janeiro 2018 05:26

Capitão Wagner ainda é o plano A da oposição

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O deputado Capitão Wagner declarou, na sexta-feira, ao O POVO estar inclinado a disputar cadeira na Câmara Federal O deputado Capitão Wagner declarou, na sexta-feira, ao O POVO estar inclinado a disputar cadeira na Câmara Federal FÁBIO LIMA
A oposição no Ceará ainda acredita em um acordo que possa tornar realidade a candidatura do deputado estadual Capitão Wagner (PR) ao Governo do Ceará em outubro próximo.   Sobre o assunto Candidatura seria "uma irresponsabilidade", diz Wagner em áudio Depois do parlamentar recuar, com as condições impostas pelo senador Tasso Jereissati (PSDB), lideranças que fazem oposição ao governador Camilo Santana (PT) não creem ainda no discurso de desistência. Na última sexta-feira, 12, Wagner chegou a declarar ao O POVO inclinação para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.   O senador tucano vetou a presença do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) no palanque de oposição. Capitão Wagner, no entanto, defende palanque aberto. Além disso, afirma que não quer se comprometer com o governador de São Paulo para não prejudicar a relação com o seu eleitorado, que simpatiza com a candidatura presidencial de Jair Bolsonaro.   Prioridade das oposições "Eu acho que o Capitão Wagner não descartou completamente essa questão. Ele é a prioridade das oposições"   Domingos Filho, conselheiro em disponibilidade do TCE O conselheiro em disponibilidade do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Filho disse que não houve um recuo, mas sim a exposição do cenário da oposição. “Eu acho que o Capitão Wagner não descartou completamente essa questão. Ele é a prioridade das oposições. O que ele está querendo, e com justa razão, é definir um conjunto de metas e estruturas em que os partidos possam contribuir para a campanha”, disse Domingos Filho, ao defender o nome do aliado para o Palácio da Abolição.   O vice-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR), é outra liderança que não vê como um recuo a posição do pré-candidato, e sim como “alerta”. “Ele foi transparente e colocou um assunto que poderia estourar na campanha. Foi colocada a questão do palanque aberto. E o Wagner não é Bolsonaro, mas a militância que apoia ele, que vai a todo lugar, é uma militância que tem simpatia pelo Bolsonaro. Aí o Tasso disse que fica difícil”, relembrou.   Pessoa diz que na próxima reunião com Tasso, que deve ocorrer entre a última semana de janeiro e o início de fevereiro, tudo vai ser “conversado” novamente, da estaca zero.   É nessa reunião que o nome do próprio Tasso pode despontar como candidato (embora as chances sejam poucas), assegura o ex-presidente do PSDB estadual, Luiz Pontes. “Tasso ou qualquer outro tucano” pode ser lançado como candidato, diz o ex-senador.   Pontes, no entanto, não descarta completamente o nome de Wagner para apoiar. Só argumenta que “ninguém aceita” dividir votos com Bolsonaro no Ceará. “Isso ficou bem claro, mas vamos ter outra reunião”.     Fragilidade   Deputado de oposição, Roberto Mesquita (PSD) disse que o grupo adversário ao governador está encontrando dificuldades para lançar um nome porque não foi feito um programa com a participação de todas as lideranças. O grupo, segundo ele, foi prejudicado com as desistências de Eunício Oliveira (MDB) e Tasso Jereissati (PSDB).   “Os líderes da oposição deveriam ter construído um projeto para a campanha há tempos. O governador fazendo campanha e a oposição parada. Isso cria uma fragilidade muito grande”, pontua.   WAGNER MENDES
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