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Disputa de espaço entre governistas incomoda aliados - QR Code Friendly
Sexta, 03 Novembro 2017 03:55

Disputa de espaço entre governistas incomoda aliados

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Os deputados da base governista de Camilo Santana (PT) estão preocupados com o desembarque de pretensos candidatos ao pleito de 2018 em seus colégios eleitorais. Até pouco tempo, a crítica centrava-se, principalmente, em secretários da gestão estadual que pretendem disputar mandato legislativo no pleito do próximo ano. No entanto, alguns parlamentares aliados, agora, reclamam dos próprios colegas de Assembleia que, com o apoio do chefe do Poder Executivo, estariam em busca de votos em redutos dos aliados. Os deputados governistas defendem que Camilo Santana exonere os gestores que queiram se candidatar a uma das 46 vagas da Assembleia Legislativa já no próximo mês, mas, até o momento, o governador não lhes deu nenhuma resposta. Dentre os secretários apontados pela base estão Dedé Teixeira, da Secretaria de Desenvolvimento Agrário; Josbertini Clementino, da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social; e Fernando Santana, secretário-adjunto do gabinete do governador. Os deputados da Assembleia que têm maior ligação com o chefe do Poder Executivo também estariam agindo com maior frequência em municípios que antes não adentravam, conforme denunciaram alguns parlamentares. Carlos Felipe (PCdoB) afirmou que, atualmente, existe um movimento de "paraquedismo" de políticos da Capital, que utilizam a máquina pública "dando emprego para pessoas ligadas a eles no Interior". Preocupação Segundo o parlamentar, isso vai gerar não só um apoio institucional, mas político, dando visibilidade em determinada cidade a um nome que não tem vínculo algum com a região, "apenas para favorecer pessoas". "O certo seria que os secretários saíssem com um ano de antecedência ao pleito para evitar a politização, e não deixar lá uma pessoa ligada umbilicalmente a eles. Essa é outra preocupação que o governante precisa ter em benefício do Ceará", disse Carlos Felipe. De acordo com ele, tal "paraquedismo" envolve não somente pessoas que estão nas secretarias, mas também deputados da Assembleia que têm ligação com o Governo do Estado. A deputada Silvana Oliveira (PMDB), por sua vez, denunciou que existem secretários que tentaram, em suas palavras, "cooptar" fieis das igrejas que representa no Estado. Ela disse que já enviou mensagem ao governador Camilo Santana relatando o constrangimento que situações de tal natureza poderiam causar. "Essa influência do poder do fogo do Governo, de estar levando benesses, vai pesar durante as eleições. Acredito que não basta exonerar o secretário, mas acho difícil o governador fazer isso", argumentou a peemedebista. "Se vier para cima de mim, a igreja passa por cima. Já enviei mensagem ao governador, relatando que pessoa ligada ao Governo queria cooptar pessoas da minha igreja. Se ele vier, vai criar um constrangimento grande", frisou. Sem mudança Sérgio Aguiar (PDT), por outro lado, disse ter ouvido rumores sobre esse assunto, mas afirma que não tem sentido as ações de aliados nas regiões em que tem capilaridade eleitoral. Segundo ele, porém, é "muito ruim" um deputado da base ver seu espaço sendo servido a um concorrente também aliado da gestão e utilizando forças do Governo para se beneficiar. "Isso deixa algumas marcas, algumas dores. Mas não vejo essa tomada de espaço como algo de todo ruim". Bruno Pedrosa (PP), por sua vez, defende uma disputa equânime, em que todos possam ter as mesmas condições de estar trabalhando em suas bases eleitorais. De acordo com ele, alguns secretários estariam atingindo um público eleitoral maior do que os deputados, pelo fato de estarem com a máquina do seu lado. "Seria importante que a disputa fosse igualitária, que os secretários fossem exonerados no fim do ano", sustentou. Já Joaquim Noronha (PRP) destaca que todos têm o direito de percorrer o Estado em busca de votos, uma vez que, para ele, isso é um princípio de cidadania. "A política precisa ser renovada, porque do contrário tudo ficaria como está". No entanto, ele considera que, sendo o secretário candidato, este terá mais vantagens com relação aos demais postulantes. "Isso se dá porque o Legislativo não tem como prestar um benefício mais direto, isso quem faz é o Executivo".
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