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Fortaleza só tem água até janeiro - QR Code Friendly
Terça, 12 Setembro 2017 05:27

Fortaleza só tem água até janeiro

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O abastecimento de água na Capital cearense está assegurado até início de 2018. A informação foi divulgada pelo governador Camilo Santana, ao comentar que o açude Castanhão, reservatório responsável pelo abastecimento da Grande Fortaleza, está com apenas 4% da sua capacidade de armazenamento. “Fizemos várias ações na Região Metropolitana. O Castanhão está com somente 4% de água, mas já temos água garantida para a capital cearense até o início do ano que vem, a partir de um trabalho de gerenciamento de recursos hídricos”, disse o governador, ontem, em entrevista a TV Verdes Mares, acrescentando que a falta de água no reservatório se deve às chuvas abaixo da média nos últimos anos.   Sobre a possibilidade de racionamento, Camilo afirmou que o Estado irá investir na construção de poços direcionais. Isto porque, segundo ele, o racionamento prejudica a população, sobretudo os mais pobres da cidade. “Fomos buscar alternativas, e uma delas é a construção de poços direcionais, que são poços horizontais para captação de água, que vão garantir, pelo menos, 10% do abastecimento água em Fortaleza”, enfatizou Camilo. O chefe do Executivo ainda ressaltou que as obras da transposição do Rio São Francisco serão aceleradas, a partir deste mês. Segundo ele, está é uma das alternativas trabalhadas para evitar que falte água no Estado.   Terceiro turno No mesmo dia em que Camilo afastou a possibilidade de racionamento, o ministro Helder Barbalho anunciou que, a partir de outubro deste ano, a obra da Transposição terá um terceiro turno de trabalho para que seja possível entregar o projeto dentro do prazo estabelecido. Ele, inclusive, afirmou que as águas devem chegar ao Ceará em janeiro de 2018, uma vez que o açude Castanhão opera com índice inferior a 5%. A declaração do ministro foi feita após vistoria às obras e do acionamento da primeira estação de bombeamento “EBI-1” do Eixo Norte do Projeto Integração do São Francisco, em Cabrobró (PE). De acordo com o Ministério da Integração Nacional, as etapas 2N e 3N estão com 99,5% e 98,40% de execução, respectivamente. A etapa 1N, que havia sido interrompida em decorrência da paralisação do serviço prestado pela empresa responsável pela obra, já foi licitada, retomada e está em pleno andamento com 92,47% de execução física.   Repercussão Deputados estaduais, ouvidos pelo jornal O Estado, divergem sobre as ações do poder público no sentido de amenizar os efeitos da estiagem prolongada. “Na realidade, não é e nem foi por falta de ações políticas da Aprece, da Assembleia Legislativa, do Governo do Estado ou do Governo Federal, que nós estamos passando essa crise nunca jamais vista nos últimos 50 anos”, frisou o deputado Fernando Hugo (PP), acrescentando que o Executivo adotou inúmeras ações na tentativa de “contenção máxima” da reserva hídrica, “mas as péssimas precipitações pluviométricas contribuíram para o atual cenário de abastecimento”.   Hugo lembrou, ainda, que a reserva hídrica de subsolo “não é da mais aquíferas, além da salinidade tornar inviável água para consumo humano em outras regiões”. Entretanto, segundo o parlamentar, a população precisa “educar filhos, parentes e amigos, de modo, a ter uma chegada em 2018 não catastrófica com a seca atingindo uma enorme população, como o caso da Região Metropolitana”. Ele também lembrou do trabalho de senadores e deputados federais junto ao governo federal, em especial junto ao Ministério da Integração Nacional.   Já o deputado Capitão Wagner (PR) vê com “lentidão” as ações tanto do governo estadual quanto da federal. Ele, porém, não acredita numa solução urgente para evitar o colapso de água no Estado, uma vez que, segundo avalia, alguns municípios cearenses já enfrentam problemas de abastecimento, recorrendo ao uso de carros pipa. De acordo com ele, o Governo deveria está estudando o tratamento da água do esgoto para fins industriais. A ideia, segundo ele, já foi sugerida pela comissão de Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa.
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