O Partido da Mulher Brasileira (PMB) segue inativo no Estado do Ceará, desde o último dia 4 de agosto, conforme está registrado no portal do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Com isso, as recentes decisões da legenda ficam nulas, visto que, de acordo com a situação atual, não há quem represente a sigla. Patrícia Aguiar figurava como a presidente do partido no Ceará.   Nos últimos meses, a agremiação passou por diversas dificuldades na Assembleia Legislativa para manter seus membros unidos em prol das decisões partidárias. Enquanto o deputado Odilon Aguiar segue fazendo oposição ao Governo Camilo Santana (PT), a deputada Bethrose se mantém aliada da gestão petista, inclusive, votando com a base governista sempre que uma matéria do Executivo é colocada em votação na Casa.   Saída   Mais recentemente, o partido, através de Patrícia Aguiar, decidiu por se retirar do bloco formado com PMDB e PSD, visto que as posições da nova liderança do grupo iam de encontro ao que o grêmio pregava. No entanto, a Mesa Diretora da Assembleia ainda não se posicionou oficialmente sobre o caso. Diante disso, a peemedebista Silvana Oliveira segue comandando o bloco, e os deputados Odilon Aguiar e Bethrose permanecem inseridos ao grupo.   Segundo consta no portal do TRE, o órgão partidário encontra-se com prazo de validade da comissão provisória expirado desde o dia 4 de agosto passado, visto que a vigência da legenda se deu por um mês, desde o dia 4 de julho, quando situação idêntica foi anotada, causando certo constrangimento pelo fato de ter sido descoberto no momento da decisão de o partido sair do bloco. Além de Bethrose e Odilon Aguiar, também são membros do partido no Ceará, inclusive integrantes da executiva estadual, os ex-deputados e prefeitos eleitos no ano passado, Naumi Amorim e Laís Nunes, ambos aliados de Camilo Santana.   Odilon Aguiar, por exemplo, desde a decisão de retirada do PMB dos quadros do bloco formado por 10 parlamentares na Casa tem reclamado uma resposta da Mesa Diretora ao ato de saída do partido. Isso resultaria em mudanças nas composições das comissões permanentes, bem como dos blocos parlamentares, visto que Odilon teria sido indicado pela presidência do grêmio para ser líder da sigla.