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PT deve definir postura sobre a gestão de RC - QR Code Friendly
Segunda, 05 Dezembro 2016 04:55

PT deve definir postura sobre a gestão de RC

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O diretório municipal do PT se reunirá, hoje, e deverá iniciar definição sobre sua posição oficial na sequência do governo do prefeito Roberto Cláudio (PDT), reeleito este ano para mais uma gestão de quatro anos à frente da Prefeitura de Fortaleza. A tendência é que a sigla decida por manter-se afastado da gestão, mesmo sendo aliado na esfera estadual com o PDT. O governador Camilo Santana, no entanto, deve não comparecer à reunião de hoje. Segundo interlocutores ligado ao governo, sua ausência “não influenciará na decisão”.   No primeiro mandato de Roberto Cláudio, o PT de Fortaleza tirou uma resolução afirmando sua oposição à gestão do prefeito, entretanto, nos bastidores, já se comenta a possibilidade de abertura de um diálogo com o prefeito reeleito, em função da aproximação com o PDT, em prol da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Não tivemos nenhuma tratativa com ele [Roberto Cláudio]. Imagino que possamos começar a discutir o assunto. Vamos fazer a defesa já inicial de que o partido deve fazer oposição. Afinal, o PT é oposicionista ao prefeito Roberto Cláudio. Alguns companheiros fizeram a campanha do prefeito, numa leitura que a campanha do [Capitão Wagner] fortalecia as lideranças políticas que apoiam o Michel Temer, mas, mesmo os que apoiaram, fizeram um apoio crítico. E aqueles que fizeram uma campanha pela neutralidade. Então, a posição que mais identifica o partido é de oposição”, frisou o presidente municipal da sigla e deputado estadual, Elmano de Freitas.   Dois representantes eleitos do Partido dos Trabalhadores (PT) para o próximo mandato na Câmara Municipal de Fortaleza divergem sobre a posicionamento da legenda diante a gestão do prefeito reeleito Roberto Cláudio (PDT), conforme já mostrou o jornal O Estado. De um lado, Guilherme Sampaio frisa que não há argumentos para modificar atual postura de oposição. Do outro, Acrísio Sena chama atenção para as alianças do pleito de 2018. O petista, inclusive, já manifestou seu posicionamento publicamente na tribuna da Câmara.   Elmano, entretanto, garante que o assunto internamente não causa divergência. “Na verdade, até agora, que eu ouvi falar, o único que estaria defendendo a posição de apoio ao prefeito seria o vereador Acrísio. Ainda não ouvi nenhuma força ou liderança defendendo esta posição. A princípio, até aqui, tenho uma posição isolada do vereador Acrísio”, explicou ele.   Disputa eleitoral No segundo turno das eleições, com o PT fora da disputa, a direção municipal liberou os filiados e várias lideranças e militantes apoiaram a candidatura de Roberto Cláudio, somando-se ao governador Camilo Santana que declarou seu apoio desde o primeiro turno e não pode ser cobrado porque em 2014, a deputada federal Luizianne Lins não apoiou a candidatura dele ao Governo do Ceará.   Camilo A ausência do governador Camilo Santana nas discussões não é nenhuma surpresa. Conforme o jornal o Estado já havia mostrado, na primeira quinzena de novembro, o diálogo do governador com o PT foi “rompido” a “algum tempo”, segundo o próprio gestor que admitiu problemas com a permanência na sigla. De acordo com o Camilo, a legenda, nos últimos atos, caminhou contrário a conjuntura política, o que causou mal-estar na relação. Camilo, no entanto, ainda não confirmou sua possível desfiliação e nem fala sobre negociações para uma possível mudança de sigla. Segundo ele, as articulações vão acontecer “no momento oportuno” quando haverá o debate sobre o assunto e a possibilidade de deixar o PT. “Rompemos com o Partido dos Trabalhadores a algum tempo, inclusive, agora na eleição de Fortaleza, onde meu candidato era o prefeito Roberto Cláudio, já defendia isso ainda no primeiro turno e depois no segundo turno e, mesmo assim, o partido decidiu pela neutralidade. Acho que terá o momento certo para discutir e avaliar. Importante é que a gente possa honrar e cumprir os compromissos com o povo do Ceará, que me deu a honra de governar este Estado”, disse Camilo, em entrevista ao programa Expresso em Pauta, da jornalista Kézya Diniz, no mês passado. Durante a disputa eleitoral deste ano, Camilo chegou a criticar a indicação de um nome da sigla à Prefeitura, classificando de “errada e precipitada”, e defendeu que o assunto deveria ter tido mais debatido. Questionado se considerava a opção de deixar, Camilo novamente desconversou sobre o assunto e afirmou que “todas as minhas energias estão dedicadas aos desafios do Ceará. Essa tem sido minha grande preocupação e melhorar este momento de dificuldades”. O petista, inclusive, afirmou que nos últimos dias o que tem feito perder o sono é a situação hídrica do Estado. Sem dar detalhes, no entanto, Camilo admitiu ter recebido convite de inúmeros partidos.
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