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Quinta, 14 Junho 2012 05:18

Coluna Política

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  Luizianne e a difícil tarefa de repetir o passado Quem já realizou feitos extraordinários tem vantagem sobre as demais pessoas, pois sabe que aquilo aparentemente impossível pode ser realizado. Mas tem também desvantagem pois, refém da própria glória passada, corre o risco de se iludir. Está sujeito a errar de avaliação quanto às condições para repetir o êxito de outros momentos. Ou não reconhecer dificuldade realmente intransponível quando com ela se depara. A prefeita Luizianne Lins venceu todas as eleições que disputou. Em sua primeira campanha, foi a campeã de votos entre os vereadores do PT, em 1996. Em 2002, foi a quarta colocada entre todos os deputados estaduais do Ceará. Em 2004, venceu uma das mais improváveis eleições que o Estado já conheceu. Em 2008, já enormemente desgastada e com rejeição estratosférica, conseguiu reverter a crise de imagem durante os três meses de campanha e foi reeleita no primeiro turno. Nunca conheceu uma derrota. O risco de os sucessos em sequência levarem à ilusão irremediável é enorme. Como escreveu o jornalista Mário Filho, ao falar sobre o futebol: “A vitória é uma espécie de doença que só a derrota cura. Quanto mais vence, mais um time caminha, irresistivelmente, para a derrota”. Como em tantos outros aspectos, esporte e política se aproximam. Que o diga o ex-invicto Tasso Jereissati (PSDB). Os sucessos, como seria natural, deram confiança redobrada à prefeita. Ela tem noção do quão fragilizada chegou a estar. Mas considera que tem havido gradual recuperação desde o ano passado. O desgaste pouco preocupa, dado o exemplo de recuperação em 2008. Tampouco o fato de seu candidato, Elmano de Freitas, ser quase desconhecido. Ela também o era em 2004. A diferença crucial: na sua primeira eleição, Luizianne largou com ínfimos percentuais, mas não tinha desgaste. Na segunda, tinha desgaste, mas era conhecida. Elmano, por outro lado, é quase nada conhecido, mas já chega desgastado pela condição de candidato da atual gestão. Não chega a ser irreversível. Os apoios de Lula e Dilma Rousseff podem, sim, contornar o fato de ser pouco conhecido. E Duda Mendonça já deu mostras que sabe como reverter desgaste. Mas as condições concretas sinalizam que essa campanha pode ser ainda mais difícil que as duas que levaram Luizianne à vitória. E nenhuma das duas foi nada fácil. Por outro lado, o PSB também terá dificuldades enormes. Para eleger o prefeito, terá de superar uma escrita e quebrar tabu que perdura nas eleições da Capital desde a redemocratização. Mas isso é assunto para amanhã. ESTILOS DIVERSOS NA DISPUTA DO PSBA movimentação de Roberto Cláudio para ser candidato a prefeito é, de longe, a mais intensa, agressiva e ostensiva entre os três nomes do PSB. Ontem, difundiu-se a notícia de que o presidente da Assembleia embarcou com Ciro Gomes para São Paulo, para providenciar os preparativos de campanha. Não eram os únicos. Ferruccio Feitosa estava na caravana. Mas a estrutura de divulgação do chefe do Legislativo é bem mais eficiente e capilarizada, com ramificação em aparelhos midiáticos. Sem falar dos apoios nos meios políticos naturalmente mais robustos. A articulação do ex-secretário da Copa é mais modesta.
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