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Águas do São Francisco só devem chegar no fim de setembro de 2017 - QR Code Friendly
Quarta, 23 Novembro 2016 04:44

Águas do São Francisco só devem chegar no fim de setembro de 2017

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Aguardada há mais de dois séculos pelo Ceará, desde sua concepção até o início das obras, a transposição do Rio São Francisco ainda deve demorar pelo menos mais dez meses para trazer água para a Região Metropolitana de Fortaleza. E isso no melhor dos cenários, de acordo com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho.     “Entendo que até o final de setembro é possível estarmos entregando água para repercutir diretamente na oferta hídrica da Região Metropolitana de Fortaleza”, afirmou em audiência pública realizada em Brasília por Comissão Especial da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado estadual Carlos Matos (PSDB).     De acordo com o Governo do Estado, o abastecimento d’água só é garantido até março do próximo ano e, caso não chova, Ceará pode entrar em colapso. A audiência aconteceu no contexto de um dia inteiro de mobilizações de deputados cearenses em Brasília para pressionar o ministro a fazer uma dispensa de licitação para o trecho da transposição que diz respeito ao Ceará. As obras estão paradas desde julho, quando a empresa Mendes Júnior Trading S.A. devolveu os trabalhos por falta de recursos.     Barbalho, no entanto, disse que essa possibilidade está descartada, ao menos até janeiro do próximo ano. Orçadas em R$ 600 milhões no total e em pelo menos R$ 160 milhões no trecho do Ceará, as obras finais da transposição não devem ser realizadas sem licitação, segundo recomendação do TCU. “Não tomarei qualquer atitude que não esteja no extremo da precaução”, justificou. Os parlamentares ainda perguntaram se a decretação de calamidade pública pelo Ceará não seria suficiente para a dispensa.     Em resposta, o ministro disse que se comprometeu, em reunião com o presidente Michel Temer (PMDB) e o governador Camilo Santana (PT), que aprovaria a dispensa em janeiro, caso seja comprovada a falta de chuva, seja decretada a calamidade pública ou haja judicialização da licitação em andamento, que tem previsão para ser concluída no início de fevereiro.     Com discurso de crítica ao governador, que não teria tomado as medidas necessárias para evitar risco de colapso, os parlamentares destacaram como positiva a audiência e a promessa do ministro de fazer a dispensa caso seja necessário. Carlos Matos, porém, disse continuar preocupado.     “Está se colocando tintas leves num cenário pior. Não podemos descansar enquanto não tivermos certeza de que as coisas vão acontecer”, afirmou. O deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB) destacou como positivo o fato de não haver “problema de falta de recursos”. “Desde que o Temer assumiu, o volume de recursos triplicou e isso demonstra sua preocupação com a Transposição”, elogiou.     *A repórter viajou a convite da Assembleia Legislativa do Ceará
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