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Sexta, 18 Novembro 2016 05:54

Crise política revela decadência do Estado, dizem parlamentares

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Prisões dos ex-governadores do Rio de Janeiro revelam a decadência do Estado que há pouco tempo era o centro das atenções, repercutiram os parlamentares cearenses ouvidos pelo jornal O Estado. Além da prisão de Sérgio Cabral (PMDB) ontem, foi a segunda vez na semana que um ex-gestor carioca foi preso. Na última quarta-feira, Anthony Garotinho, que governou o Rio entre 1999 e 2002, foi preso acusado de usar o programa social “Cheque Cidadão” para comprar votos durante a eleição de Campos dos Goytacazes.   Para o deputado federal Chico Lopes (PCdoB), a classe política vive uma “verdadeira caça às bruxas”, além da operação Lava Jato ser algo de dentro para fora e fazer um “processo seletivo” de investigação. Apesar de não possuir ligação de proximidade com os políticos envolvidos, o comunista afirmou que as prisões, além de fragilizar ainda mais a situação do Estado do Rio, traz prejuízos econômicos para o país, uma vez que caciques envolvidos em escândalos maiores continuam à frente de instituições importantes para o País. “Não colocam o Renan na berlinda. Ninguém vê investigações sobre os caciques do PSDB”, disse ele, ressaltando que algumas investigações servem apenas como “plano político”.   O deputado Cabo Sabino (PR) defendeu rigor nas investigações, independente da cor partidária. “Independente de ser do PR ou não, cometeram crimes. Então, precisam responder perante a Justiça”, disse o parlamentar, lamentando a crise vivenciada pelo estado do Rio, a qual classificou de “um momento de ebulição” nas finanças públicas. Nos bastidores em Brasília, aliados do PMDB avaliam que a prisão de Sérgio Cabral não atinge o governo de Michel Temer. Inclusive, o presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá, afirmou que a prisão é “algo restrito” e “não vamos personalizar a questão nem no partido e nem no Rio de Janeiro”.   Detido em seu apartamento na manhã de ontem, Sérgio Cabral deve ficar preso no complexo penitenciário de Bangu. Segundo procuradores que conduzem as investigações, já no primeiro mês do primeiro mandato, o então governador passou a cobrar dinheiro de empreiteiras que realizaram futuramente grandes obras no Estado.   Assembleia A tensão na política brasileira também repercutiu, ontem, na Assembleia Legislativa do Ceará. Para o deputado dr. Santana, o Brasil atravessa uma crise institucional ao comentar sobre a invasão do plenário da Câmara dos Deputados e a discussão envolvendo os ministros do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. “O bate-boca entre os ministros evidencia uma grave crise no nosso Poder Judiciário causada pela partidarização. Manifestantes invadindo casas legislativas, um repórter agredido por estar fazendo o seu trabalho. Não é porque discordo da emissora que posso agredir um funcionário seu”, afirmou ele, ressaltando que “o que aconteceu ontem nos acende uma luz vermelha”.   Quem também manifestou preocupação com o atual momento político foi o deputado Fernando Hugo (PP). O parlamentar criticou as ocupações de órgãos públicos e a invasão de manifestantes no Plenário da Câmara, pedindo a intervenção militar no Brasil. Fernando Hugo, por sua vez, culpou o PT pelos atos. “Quem inventou essa prática de ocupações de órgãos públicos foi a ‘necroesquerda petista’ e seus asseclas, que estimulam estes ‘grupecos’ de manifestantes a quebrarem estruturas físicas e a se comportarem de forma delinquente, como temos visto nestas ocupações de escolas e universidades públicas pelo País”, criticou.   Ainda de acordo com Fernando Hugo, a situação não apresenta perspectiva de melhora a curto prazo. “Não sei para onde o Brasil vai, porque o governo de esquerda deixou para o País um legado de desgraça e caos, e o governo do Temer, que o sucedeu forçosamente, é fraco e não tem tido pulso para se impor”, lamentou o deputado. O deputado Ely Aguiar (PSDC) também fez as críticas ao governo petista. A deputada dra. Silvana (PMDB), porém, acredita que os episódios ocorridos, sobretudo no Rio de Janeiro, retratam a insatisfação da população com má administração dos recursos públicos. “Os funcionários não conseguem receber seus salários por conta da desorganização do Governo”, ressaltou.   Novas eleições Para Carlos Felipe (PCdoB), a atual crise se fortalece devido a falta de legitimidade do atual governo. “Talvez novas eleições acalmassem o nosso povo. Vamos unir a sociedade para um novo planejamento social. Não há como ter expectativas para o Brasil com o sistema que vivemos”, opinou o parlamentar.
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